Praga – 1ª parte
Comentei com meu amigo Victor
sobre o roteiro que incluía Praga (4 dias), Viena (2 dias), Budapeste (2 dias),
Lisboa (4 dias) e Sintra (bate e volta), que se interessou imediatamente pela
ideia. Compramos a passagem na TAP por um preço justo, mas longe de ser
promocional, R$2.300,00. A
ida foi para Praga e a volta de Budapeste (o restante do percurso foi realizado
de trem), no final, fizemos o stopover gratuito em Lisboa.
Após comprar a passagem, em razão de algumas dores
abdominais, descobri que estava com endometriose, um cisto de 15 centímetros,
outro de 5 nos ovários e teria que fazer uma cirurgia com urgência, uma vez que
havia o risco de rompimento. Disse ao médico que viajaria, apesar da gravidade,
e me submeteria à cirurgia no retorno. Além de alguns cuidados, como não pegar
peso, parti para me divertir.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3RbG0bXah-CwtOFRhbG78nliYSywKpN205Nl9oxSTlc9BgXvInlfZZ_QE8-2ovWJZUXbAKew-yr98WBNoPMU33il28d4k0jFsXFjtTnkPEWZl7wHd5wcjD-oocf3ridKZcDg5wg/s640/2015-04-07+14.39.04.jpg)
Aproveitei a dica do site viajenaviagem.com e agendei o transfer
de ida e volta em: http://prague-airport-transfers.co.uk/,
em português, sem a necessidade de pagamento antecipado! Apesar do atraso de
horas no voo da Tap, lá estava o motorista com a placa com o meu nome, aguardando
no hall de chegada. É possível pagar com cartão, coroas tchecas (a moeda
da República Tcheca) e euros.
Sobre o câmbio, sempre faço no aeroporto, mesmo que a cotação não esteja favorável, pois não é interessante chegar na cidade sem a moeda local. A travelex compra a moeda pelo mesmo valor vendido, desde que tenha a nota fiscal, na viagem de retorno (caso volte ao aeroporto, que não foi o caso).
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Coroas tchecas |
O hotel escolhido foi o
Cloister Inn,
embora fique na região de Praga 1, que não é tão recomendada nos sites
como Malá Strana ou Staré Město (cidade velha), foi a melhor opção, pois estava perto
de todos os pontos turísticos da cidade e foi possível fazer absolutamente tudo
caminhando – foi preciso ter muita disposição em alguns momentos. Tinha máquina de café,
cappuccino etc. no lobby, wi-fi free funcionando, além de contar com uma equipe
cordial.
Como
chegamos tarde, nos deparamos com o frio em Praga: cerca de 2 graus. Nos
instalamos no quarto e procuramos forças para conseguirmos encontrar um lugar
para jantar. Fomos andando instintivamente, sem qualquer mapa, e chegamos na Praça
Venceslau. Avistamos a Pizzeria Modra Zahrada, que tinha uma excelente ambiente, pizza boa e tocou o álbum Rebel Heart, da
Madonna, inteirinho (como fã, me ganhou, independente da comida). Pizza grande
e duas taças de vinho por R$36. Os preços na cidade são ótimos!
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Museu Nacional de Praga na Praça Venceslau |
Acordamos
e fomos degustar o café da manhã do hotel, que tinha grande variedade, logo
depois seguimos para conhecer um dos pontos turísticos mais festejados da
cidade: A ponte Carlos. É a ponte mais antiga de Praga. Sua construção
teve início em 1357. É o local com a maior concentração de turista que vimos.
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Carros antigos que são alugados para turistas |
O
dia estava frio e aproveitei para experimentar o trdelnik (pão com
cobertura de açúcar) e o vinho quente.
Após
atravessar a Ponte Carlos, cheguei na St. Nicholas Church (entrada 70
coroas), uma bonita igreja barroca. Posteriormente,
atravessamos a ponte e seguimos para caminhar no Bairro Judeu.
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Sinagoga |
A alguns passos dali, outro ponto turístico bem disputado: Orloj - o
relógio astronômico, em
Old Town (cidade velha). Como consta no site oficial, a principal função do
relógio astronômico era retratar o movimento dos corpos celestes (incluindo o
Sol e a Lua), mostrar o tempo era apenas um elemento secundário. Foi construído
em 1410 e fica instalado na prefeitura. A cada hora, de 9 às 23 horas, existe
uma “apresentação” no relógio, que causa comoção nos turistas.
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Old Town |
Como tudo em Praga é relativamente perto, quando queríamos usar o
banheiro ou descansar um pouco, voltávamos pro hotel. No hotel pesquisamos um
bar de tapas em Malá Strana e seguimos para lá, após uma hora de repouso (coisa
da idade...).
Chegamos em “Los optmísticos”, mas o
lugar era muito pequeno com apenas 4 mesas e não tinha tapas como encontramos
na Espanha, apenas opções frias (não tem cozinha). Escolhemos um prato de frios
e vinho.
No fim da rua tinha um
supermercado e compramos salame, queijo, pão, azeitona, vinho e chocolate para
levar para o hotel, pois o frio era assustador para uma primavera.
É interessante registrar algumas
curiosidades sobre Praga: produtos derivados da maconha são vendidos em diversos
mercadinhos e no supermercado. O plantio e o consumo doméstico são liberados,
mas avistamos pessoas fumando no bar, por exemplo. Lembrou-me muito Amsterdã,
só que com mais produtos nas lojas e sem os famosos “coffee shops”.
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