1 dia em Kuala Lumpur

Quando programei o roteiro da viagem, comprei a passagem "open jaw" (vai para um destino e volta por outro). Optei por voltar desde Kuala Lumpur por um motivo óbvio: a cidade é a sede da melhor low cost da Ásia, Airasia (voei em novembro, antes do fatídico acidente ocorrido em dezembro).
 
Petronas Twin Towers

Kuala Lumpur é a capital da Malásia, sua moeda é o ringgit. O país é predominantemente muçulmano, no entanto, vi muitas mulheres sem qualquer hijab (quando usam lenço são bem coloridos).

A cidade tem dois aeroportos: LCCT (Low cost carrier terminal) e o KLIA (Kuala Lumpur International Airport). Voamos desde Bali pela Airasia, portanto, chegamos no primeiro aeroporto e tivemos uma grande surpresa: desde maio de 2014 já estava conectado ao trem Klia Express (antes só atendia ao aeroporto internacional) que leva até a KL Sentral, estação central, com apenas 30 minutos e custa 35 ringgits.


É possível comprar refeição, escolher assento, além de estipular o peso da bagagem durante o processo de aquisição da passagem no site da Airasia. Cada item tem o seu próprio custo. O lanche comprado era muito bom e não tinha no cardápio durante o voo, portanto, dependendo da duração da viagem, é bom solicitar pela internet. Também escolhi o lugar, além de comprar 25 kg de bagagem, para levar as bugigangas sem dor de cabeça.





A estação central é enorme e aproveitamos para fazer uma refeição, pois já estava tarde e ficamos receosos de não encontrar nada nos arredores do hotel. Comi no McDonald´s (às vezes é preciso) e Danilo jantou no Starbucks (vendem refeições). O preço é inferior ao praticado no Brasil. Logo na saída, existe um guichê de táxi, com preços tabelados. A corrida da estação central até o hotel saiu por R$14,00!

O hotel escolhido foi o KLCC Impiana, um quatro estrelas muito próximo às torres gêmeas. Como teríamos apenas um dia inteiro (tivemos que pagar duas diárias, pois chegamos à noite de um dia e só sairíamos na noite do dia seguinte), resolvemos escolher um hotel bem localizado. Fica ao lado de um trem que conecta com a estação central, mas também é possível chegar no metrô com 7 minutos de caminhada. Existem dois shoppings enormes nas proximidades. Como diria meu amigo "O povo aqui adora mall!".
Decoração de Natal num país muçulmano
 
No dia seguinte, acordamos cedo e seguimos para Batu Caves. Caminhamos alguns minutos até chegarmos no tram que vai para a estação central. Observamos, de imediato, que a cidade é muito moderna, com prédios gigantescos, shoppings enormes. Para chegar no ponto turístico supracitado, basta ir até a KL Sentral e pegar a linha vermelha do metrô até a estação final, Batu Caves.



Batu Caves é um local de peregrinação religiosa e turística. São três cavernas com santuários hindus. Logo na entrada avistamos uma enorme estátua dedicada a MuruganSão 272 degraus, construídos em 1920, até atingirmos a caverna principal. Existem incontáveis macacos que tentam, a todo custo, pegar alguma coisa dos turistas - principalmente comida.





As mulheres precisam estar com as pernas cobertas para entrar no templo. Levei uma canga e vesti no local, no entanto, muitas turistas não se informam antes e acabam tendo que alugar uma vestimenta na entrada. 



Logo que saímos do metrô, avistamos um lugar com vários indianos repousando e aproveitamos para receber o bindi (um sinal vermelho que tem diversos significados) na testa, onde se localiza o sexto chakra, ajna.

Na saída, nos deparamos com uma das cenas mais emocionantes que se pode ver: um casamento indiano. Mesmo acontecendo em um espaço reservado, na base de Batu Caves, tiramos os sapatos e entramos, ficamos num canto, para não atrapalharmos a cerimônia. A noiva estava toda pintada, com joias e ambos com um colar confeccionado com flores (a troca de colar significa que a partir daquele momento serão um só).




Na volta, seguimos para o Central Market e caiu um temporal. Esperamos por quase uma hora até prosseguirmos. Estava com a câmera fotografando e observei um motoqueiro muito próximo e me assustei - li que na cidade é comum furtos de moto -, mas nada aconteceu. Kuala Lumpur parece uma cidade bem segura, se compararmos com qualquer cidade no Brasil.





O mercado central parece um shopping, com itens de diversos lugares da Ásia, pois, na verdade, não vi nada essencialmente local. Não sei se existe artesanato característico daquele país - como vi na Tailândia, Indonésia, Vietnã. Na saída, comprei duas pitayas para trazer pro Brasil.

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