Hong Kong, 2ª parte
O dia começou com o insatisfatório café da manhã do hotel.
Sequer consegui tirar fotos em decorrência da minha tristeza. Tinha até uma boa
variedade, mas comidas que jamais degustaria ao acordar. Muito macarrão frito,
bolinhos estranhos e vegetais. Me contentei com iogurte de blueberry,
pão de forma (não tinha frios) e geleia.
Em posse do mapa do metrô (Apesar da enorme população, o serviço é um dos melhores que já
utilizei. Existe muita sinalização e inúmeras saídas, além dos funcionários
serem prestativos e ter banheiro em algumas estações), segui até a última
estação da linha laranja, Tung Chung, em direção à Ilha de Lantau,
para visitar o Big Buddha.
Tinha uma extensa fila para
comprar os ingressos do Cable Car Ngong Ping. Existem duas opções: Crystal Cabin
e Standart Cabin. A primeira tem o piso completamente transparente, que
permite uma visão do mar e das montanhas sob seus pés! Optei pela ida na
Crystal e volta na Standart. Custou $210 (HK dollar).
A fila por si só é um evento. Sabe o motivo? É um ponto
turístico muito procurado pelos asiáticos, que usam as roupas mais divertidas
do universo. Basta observar como somos estudados com atenção para concluir que
também nos tornamos uma atração.
Creio que o passeio no cable car dure aproximadamente 15
minutos. É possível apreciar uma paisagem deslumbrante de Hong Kong. E de
repente avistamos o maior buda do mundo, no meio da montanha.
O Big Buddha (http://www.plm.org.hk/eng/home.php)
fica topo do Monte Muk Yue e é a maior escultura de bronze de um buda
sentado ao ar livre. Levou 12 anos para se construída e foi inaugurada em
dezembro de 1993. O local atrai não apenas budistas, mas turistas do mundo
inteiro. É importante ressaltar que cada característica da estátua do Buda tem um significado simbólico religoso.
As mãos do Buddha são finas, firmes,
mas flexíveis. A mão direita
está no mudra (gesto feito com as
mãos) com o objetivo de "transmitir destemor", indicando a compaixão do Buda
para salvar todos os seres sencientes
de seus sofrimentos.
Buddha senta de pernas cruzadas no trono de lótus (a
flor de lótus nasce do lodo),
simbolizando que é puro e sem qualquer
contaminação.
A ilha de Lantau tem inúmeros
atrativos, mas o principal fica a poucos metros da saída do cable car. Basta
seguir o fluxo e chegará no início da escadaria que leva ao grande Buda. Muitas
pessoas sobem a escadaria de joelhos, outras param em cada degrau e junta as
mãos em agradecimento. É um lugar imperdível.
Dentro da escultura do Buda tem
uma loja que vende algumas lembranças e ingresso para subir no interior da
escultura.
Infelizmente tive a brilhante
ideia de almoçar no Deli Vegetarian Cafe do “Po Lin Monastery”, embora
seja bastante elogiado na internet, achei uma das coisas mais sofridas da minha
vida. O bilhete (comprado na saída do Buda), dava direito a comida e sobremesa.
O macarrão era super oleoso e as sobremesas não desceram. Aproveitei apenas a
fanta laranja – embora não costume beber refrigerante.
O “Po Lin Monastery” é um
mosteiro budista que foi fundado em 1906 por 3 monges chineses. É possível apreciar uma exuberante arquitetura chinesa.
Tinha planejado ir a Disneyland,
mas meu amigo desistiu e entramos no (excelente) outlet que fica localizado na
saída do cable car, citygateoutlets. Os preços eram realmente
bons. Tudo mais barato que nos EUA. Vi bolsa Armani por 50 US$. Tinha calça
Armani por 25 US$. Infelizmente tive problema no meu cartão que simplesmente
não passou e não tinha outro naquele momento.
Segui rumo a Disneyland às 20h,
mas fechava às 21h. O passeio valeu para conhecer o lindo metrô que leva ao
parque: os vagões são customizados.
No retorno, uma passada
estratégica na 7-eleven para comprar o famoso sanduíche de atum e um suco. Nem
pensar em procurar um lugar pra jantar.
Uma dica: em Hong Kong, a melhor
opção sempre será Starbucks ou 7-eleven, lojas que são encontradas em todos os
lugares.
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