Teotihuacan

Tive um frágil contato com a história das pirâmides edificadas em Teotihuacan na faculdade, numa disciplina que estuda os povos pré-colombianos. A cidade fica a 40 km do DF (Cidade do México) e é uma visita imperdível, além de ser Patrimônio tombado pela Unesco.




Por volta das 8 horas da manhã a van já estava na porta do hotel para me buscar. Recolheram todos os turistas e levaram para a sede da agência, situada dentro do hotel Melia do bairro Reforma. Fizemos o pagamento e finalmente começou a excursão com 10 pessoas.



É um passeio que leva quase o dia inteiro. Embora não costume fazer turismo com guia, não consegui pensar em ir sozinha pra lá. Fiquei acompanhada por dois casais que tiravam minhas fotos e conversavam sobre o México e a Colômbia. 

Antes da visita às pirâmides, o guia nos levou numa construção com pinturas, que ainda estão conservadas, daquela sociedade, mas não era uma área de visita, pois tentam restaurar algumas estruturas.
 


Visitamos uma loja de artesanatos e bebi todos os tipos de tequila, inclusive com vermes de cacto, também conhecidos como "gusano". Lá descobri a diferença entre tequila e mezcal, bebidas tipicamente mexicanas. A primeira é derivada do agave-azul, enquanto a segunda é feita de agave-verde. E tive uma experiência péssima ao pegar o belo fruto do cacto, a tuna, que é cheia de micro espinhos. O cacto é um elemento essencial na cultura mexicana, deles extraem água, fazem papel, tequila, tecido!

A "água" do cacto

Tecido feito com a fibra do cacto

Bebida feita com a água do cacto

Olha o gusano!

O delicioso licor de xoconostle
 
 
A tuna com casca e muitos espinhos
 
As pirâmides do sol e da lua são construções dos povos pré-colombianos. Não se enquadram em maia ou asteca. Foram construídas entre 100 e 650 a.C., primeiro na fase Tzacualli e depois na fase Miccaotli, que adicionou à fachada principal uma plataforma.

Recentes estudos arqueológicos deram nova interpretação à Pirâmide do Sol. Primeiramente achavam que a construção era dedicada ao sol, no entanto, hoje entendem que o edifício é uma homenagem ao deus da água, Tláloc (também representa a matriz da vida e início da morte). O que embasa tal leitura é a existência de um canal de 3 metros que circunda a base da pirâmide.



A Pirâmide da Lua tem uma planta retangular de aproximadamente 150m por 130m, com altura de aproximadamente 42m e foi construída na frente na Pirâmide do Sol. Escavações recentes comprovam que diante da construção existiu um templo.


No fim da visita arqueológica, fomos almoçar num restaurante com apresentação de dança folclórica (a comida já estava inclusa no passeio) e comi uma sopa bem diferente, com queijo, abacate e outros ingredientes desconhecidos. Minha sobremesa, como sempre, é composta por frutas. As comuns naquela região são: melancia e tuna.




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Experiências incríveis!