4 dias em Curitiba + Morretes

Em decorrência da pandemia do coronavírus, deixei de marcar férias, esperando que tudo estivesse normalizado no segundo semestre do ano. No mês de julho marquei 18 dias em outubro e 12 em novembro, sem saber se seria possível viajar.

Outro fato importante é que estou no penúltimo período de Gestão de Turismo e ainda não sabia a data das provas e trabalhos. As férias estavam chegando e fiquei bastante ansiosa, já que aguardo o ano inteiro para viajar nas férias. Vários trabalhos marcados para o período, portanto, decidi terminar tudo e logo após escolher um lugar pra um passeio rápido, pois estava depressiva com toda a situação. 

É verdade que muitos países abriram as fronteiras, como  México e Tanzânia, mas as passagens saindo do Rio de Janeiro estavam com valores exorbitantes.

Duas semanas de férias se passaram e não tinha nada agendado! Estava em casa - fui apenas na Região dos Lagos por dois dias. Decidi ir para Curitiba, pois as milhas que tinha dava para comprar os bilhetes.

É verdade que comprar passagem com milhas tão perto da data do voo é certeza de encontrar valores mega inflacionados. E minha sobrinha iria comigo. Cada trecho custou 14 mil milhas, no Smiles, dois trechos de ida por 28 mil e dois de volta por 28 mil. Comprei na quarta-feira para voar sábado. E pensar que um trecho para Buenos Aires costumava custar 10 mil milhas!

Depois procurei um hotel, olhei as opções nos bairros do Batel, Centro Cívico e Centro histórico. Decidi pelo Ibis Styles Centro Cívico. Tinha uma diária grátis no site hoteis.com que deveria ser utilizada até dezembro, logo, pude usá-la, deixando as 3 diárias em R$411,00, com café da manhã. No site havia indicação, em vários hotéis, que só reabririam em 2021. Liguei e o atendente disse que estavam funcionando. Perguntei sobre os documentos que exigiam para levar uma criança. 

Foi uma sorte perguntar pelos documentos, pois ano passado levei Giovana para a Europa e só precisou de passaporte, contudo, as exigências para viagens nacionais são piores que internacionais. Tive que fazer uma declaração de hospedagem para minha irmã reconhecer firma em cartório, pedi para fazer cópia autenticada da certidão de nascimento e da identidade dela, para poder comprovar o parentesco no embarque. Minha irmã ficou irritadíssima!Fora o custo.
 

Na sexta-feira fui até Ipanema fazer minha carteira de estudante Isic, pois a faculdade esse ano não entregou, bem como não tinha feito o ID estudantil (que não emitem mais). No retorno, passei no centro da cidade para pegar a documentação da minha sobrinha.

Ao chegar em casa, fechei o passeio para Morretes no site Special Paraná. Depois confirmei, via whatsapp, o pagamento e confirmei se buscariam no hotel. O passeio compartilhado para adulto custa R$310, mas criança (R$209,00) e estudante tem desconto (R$270,00). É possível ir por conta própria, comprando o bilhete unitário do trem diretamente no site da Serra Verde Express (R$130 um trecho).

 

Primeiro dia

Não fiz roteiro, mas dei uma olhava nos principais pontos turísticos da cidade. No dia seguinte, saí e cheguei no aeroporto em 10 minutos, mas o marido da minha irmã seguiu para o aeroporto do Galeão!!! Só no caminho percebeu e teve que retornar pro Santos Dumont. Chegou lá às 7:50, quando o embarque começava às 8h. O aeroporto estava superlotado! Peguei minha sobrinha do lado de fora do aeroporto e seguimos para o embarque. Tinha uma fila gigantesca para passar no raio-x.

Tinha feito o check-in online e não pediram para passar no balcão, pois algumas companhias pedem quando tem menor viajando no mesmo localizador. Na hora de ir para o ônibus, me pediram a certidão de nascimento para provar o parentesco (pode viajar sem autorização judicial com parente até 3º grau colateral, ou seja, avós e tios).

O voo levou apenas 1:10 minutos, mas agora tem demorado para desembarcar, pois os comissários permitem apenas que uma fileira por vez se levante e desça. Seguimos no andar de desembarque, no térreo, para chamar o uber. A corrida deu R$23,00 e o motorista era um carioca, que estava morando por lá há poucos meses.

Coloquei no título 4 dias, mas, na verdade, teríamos 3 dias e meio, pois nossa volta ocorreria na terça-feira, mas a noite, portanto, teríamos o dia inteiro.

A fachada do hotel é de uma casa tombada pelo patrimônio histórico, onde funciona apenas o restaurante, pois a recepção fica atrás, no prédio. Chegamos no hotel às 11h (o check-in é meio-dia) e a recepcionista fez a checagem e cópia dos documentos da minha sobrinha, pediu para usarmos máscara, avisou que não haveria limpeza no período da estadia, indicou que deveríamos usar o elevador apenas as duas, depois pudemos subir.

Já tinha me hospedado em hotel Ibis (Madri, Bruxelas e Hong Kong), que tem um padrão e você sabe exatamente o que encontrar, mas nunca no Styles, que é um pouco melhor. Tinha cama de casal e um sofá-cama já preparado (todos os quartos são triplo). TV, wi-fi, fribogar, ar-condicionado, mesinha com cadeira. Outro ponto positivo é que a reserva poderia ser cancelada até o dia do check-in, meio-dia. O Shopping Mueller fica na esquina e tinha que lembrar de fechar a cortina para trocar de roupa, pois dava para ver o terraço! Minha sobrinha disse que precisava descansar por 1 hora, pois estava cansada. 


Após o repouso, seguimos caminhando por duas quadras até o Largo da Ordem. A feirinha é bem famosa e tinha centenas de barracas antes da pandemia. Antes funcionava apenas aos domingos, agora também aos sábados, de 9 às 14h. Devo ter visto umas 30 barracas e não tinha nada interessante. Fazia um calor absurdo! Paramos no "Alchemia bar" para tomarmos alguma coisa, mas decidimos comer. Pedi uma costela com batatas (R$59,00) e dois refrigerantes.

  

Chamamos um uber até o símbolo da cidade: o Jardim Botânico. Aqui cabe um elogio aos motoristas: todos muito educados. Eu e minha sobrinha ficamos encantadas. Conversavam, falavam sobre a cidade, o que deveríamos visitar. Um espetáculo!

O motorista nos deixou dentro do estacionamento do Jardim Botânico e aqui começou nossa saga de tirar a máscara rapidamente para tirar uma foto. Normalmente viajo de lente de contato, mas na semana anterior fiquei com o olho esquerdo muito inchado, tive que usar antiinflamatório. Em alguns momentos lembrava de tirar óculos, além da máscara.


Embora o jardim esteja aberto, o Palácio de Cristal e as estufas estão fechadas, em razão do ambiente fechado. Por ser sábado, estava bem cheio. A entrada é gratuita. Ficamos lá por quase uma hora e, quando tínhamos decido ir até o Mercado Municipal, caiu um temporal! Conseguimos nos abrigar, mas nossos tênis e calças molharam. Chamamos um uber e tivemos sorte, pois foi um dilúvio! Descemos do carro com água na canela. O motorista disse que levamos a chuva, pois a cidade passa por uma terrível crise hídrica, ficam 36 horas com água e 36 sem água. 

Tomamos banho quente e ficamos vendo TV, sem muita perspectiva naquele dia, mas, por volta das 17h o tempo melhorou repentinamente. Colocamos a roupa e seguimos para o MON - Museu Oscar Niemeyer, também conhecido como "Museu do olho". Tiramos fotos na frente da construção principal, que é deslumbrante, e corremos para a bilheteria, pois não sabia se ainda seria possível entrar, pois fecha às 18h. Criança até 12 anos não paga e estudante paga meia, R$10. É gratuito nas quartas-feiras.


Caminhamos por algumas exposições - observamos que tinha algumas salas na fase de montagem, mas conseguimos ver uma mostra sobre a Ásia,“Espécies Raras”, de Tony Cragg, entre outros. Só depois observamos que ainda não tínhamos entrado no "olho" propriamente dito!Embora tivesse elevador, seguimos de escada e a máscara quase me matou sem ar.

Caminhamos até uma loja de maçãs caramelizadas, Mary Ann Apple Factory, que era bem recomendada nos sites. O atendimento foi péssimo. Giovana escolheu uma com Nutella e leite Ninho, R$28,90! No hotel ela comeu e deixou a metade, pois disse que é muito enjoativo.

Muito contrariada, aceitou irmos comer algo. Chamei novamente o uber e fomos até uma hamburgueria, Chelsea Burguers & Shakes, que tinha visto num blog, que é temática, em homenagem à série "Friends". Os preços eram bons. Convenci Giovana a comer um hambúrguer. Pedi um suco de morango e ela uma pink lemonade. Por azar, achei um cabelo quando estava quase no fim do sanduíche. Chamei o garçom, que perguntou se queria outro. Disse que não. Na hora de pagar foi irônico "achou justamente na última mordida". Falei "Olha, vou pagar, sei que pode acontecer com qualquer um, mas basta olhar que não é meu cabelo ou da minha sobrinha". Saí chateada.

No dia seguinte teríamos que acordar bem cedo, pois a agência de viagem disse que nos buscaria entre 7h e 7h45. Arrumei a mochila e coloquei o celular para despertar às 5:00, para tomar banho e esperar a princesa se arrumar (demora muito). Por volta das 3 horas da manhã levei um susto: ouvi cinco tiros muito próximo ao hotel. Foi uma gritaria. Cheguei na janela e só luzes, ouvia som de rádio de polícia. Não consegui dormir. No dia seguinte perguntei e me falaram apenas que teve uma perseguição policial, mas aposto que alguém correu para o hotel. 

 

Segundo dia

Descemos para o café da manhã às 6h40, que começa às 6h30. Em razão da pandemia, não é buffet. A funcionária fica numa bancada e pergunta o que queremos e vai colocando na bandeja. Primeiro minha sobrinha, depois o meu. Fui na mesa cortar o pão dela, coloquei o queijo dentro para levar até a sanduicheira, nisso já era quase 7h. De repente, vejo um ônibus estacionar e percebi que era pra nos buscar, pois não tinha mais ninguém. Comi o pão de queijo, tomei o cappuccino rapidamente, mas Giovana nem conseguiu. 

Antes de entrarmos no ônibus o motorista perguntou se eu estava com os documentos dela. A agência tinha me avisado que, se a criança não fosse minha filha, precisaria da certidão de nascimento, além da identidade. Não precisei mostrar, pois ninguém solicitou. Fomos as primeiras a ser recolhidas e aquele ônibus só buscou turistas em hotéis Ibis, paramos no Ibis Batel e no Ibis Curitiba Shopping. 

Descemos na Rodoferroviária, que fica próxima ao Jardim Botânico e na frente do Mercado Municipal. Ali um guia de turismo se apresentou, colou um adesivo em cada um, conforme o pacote comprado, uma vez que tem vagões de luxo. Pediu para quem não tivesse o tíquete do trem o acompanhasse, que era o meu caso. Cada pessoa vai em um vagão designado na passagem e só em Morretes as pessoas são reunidas, conforme grupo constante no adesivo.

Ficamos no vagão 12, que tinha poltronas acolchoadas, janelas grandes, banheiro. Embora tenha ficado cheio, tínhamos espaço para mudar de lado conforme a paisagem aparecia. Todos estavam de máscara. Antes de partir apareceu um guia, ou seja, cada vagão tem um guia para entreter os viajantes nas 4 horas, que pode durar menos, mais ou nunca chegar, como foi explicado, pois há apenas um trilho, que também é utilizado para atividades comerciais e às vezes acontece algum acidente ou fica parado, impedindo o trem turístico de seguir. O trem partiu às 8h30.


A passagem na categoria turística tem direito a um kit-lanche, composto por alguns biscoitos Bauducco e uma bebida (refrigerante ou água). De acordo com o pacote que adquirimos, teríamos o almoço incluído (sem bebida), bem como um passeio por Antonina e entrada no Hisgeopar. 

A paisagem é realmente deslumbrante e gostam de registrar que jornal The Guardian considerou um dos 10 passeios mais espetaculares de trem no mundo! O tempo estava bem nublado, que impedia de ver o panorama completo, mas o que vimos gostamos. A ferrovia tem mais de 130 anos, sendo uma das obras mais importantes do Brasil na época de sua construção, passa por uma área preservada da Mata Atlântica. Tem a Cascata Véu da Noiva, a ponte São João, que foi inaugurada em 1885. Giovana adorou o passeio e comprou um kit de suvenires, contendo livro com a história do local, adesivos, baralho, chaveiro, poster, apito e postais por 35 reais.

Por volta de meio-dia o trem chegou, mas levamos muito tempo para descer, pois cada vagão descia de uma vez. Depois procuramos o ônibus da agência. Uma das pessoas do ônibus disse que não iria a Antonina e deveria ter feito o mesmo. 

Antonina é um município litorâneo, mas que não tem praia, apenas é banhado pelas águas da Baía de Paranaguá. O ônibus passava pelos pontos turísticos, mas paramos apenas na Igreja de Nossa Senhora do Pilar por uns 10 minutos. Perdemos cerca de 1 hora nessa escapada, mas acredito que o objetivo seja para a organização do almoço, já que o restaurante não comportaria todas as pessoas. 


Novamente em Morretes, o ônibus ficou na frente da Paróquia Nossa Senhora do Porto e disse que teríamos 1h30 para almoçar e conhecer a cidade. Segui com Giovana para o restaurante indicado, o Serra Verde Express (da companhia de trem). Primeiro entraram os grupos maiores, depois nós duas e dividimos a mesa com um casal de rapazes. Pudemos experimentar o prato famosa da região: o barreado. É um cozido de carne servido com farinha de mandioca e arroz, ainda veio com acompanhamentos: peixe, camarão e bolinhos de siri. A bebida não estava inclusa. Cada garrafinha de Coca-Cola custou R$8,00. Após pagar a dona deu um vale para experimentar sorvete (achei que seria um sorvete, mas era uma gotinha na colherzinha de pau). Seguimos na mesma rua, com uma chuva abundante, até uma região com foodtrucks, onde Giovana quis um sorvete de gengibre - produto regional. Queria comprar balas de banana, que são típicas, mas achei bem caro.

Simplesmente não deu tempo de caminhar pela cidade, pois olhei para o relógio e estava na hora de retornamos para o ônibus. E a próxima parada era no Hisgeopar, que apresenta um resumo da história e geografia do Paraná em miniatura. Deveríamos retornar pela Estrada da Graciosa, mas em decorrência do tempo chuvoso, voltamos pela BR-27. O retorno demorou 1h e fomos as primeiras a ficar no hotel.

Chegamos mortas de cansadas, mas corri para tomar banho, pois tínhamos uma sessão de cinema no Passeio Público, onde funcionava o antigo zoológico. Um dia antes da viagem vi que estavam com uma programação gratuita nos fins de semana, bastando se inscrever no site, pois teria 100 lugares por dia. No dia anterior conseguimos, mas tinha sido cancelado em razão da chuva. Pegamos o uber e descemos na entrada principal. O filme era Wall-E. Começou às 18h30, terminando às 20h. Compramos pipoca e sentamos no banco de madeira. A tela era 360º. Nunca sentimos tanto frio, mesmo com casaco. Na hora de ir embora, todos sumiram de repente e ficamos com um pouco de medo, pois o uber demorou mais de 8 minutos. E ainda confessou que jamais estaria no centro a pé naquele horário.


Terceiro dia

Finalmente pudemos tomar um café da manhã com calma - adoro café da manhã de hotel. Descemos por volta das 9h, pude comer frutas, pão, pão de queijo, tomar café e suco. Giovana bebeu água, pois não toma suco de laranja. A funcionária do café é muito atenciosa.

A cidade de Curitiba tem um ônibus turístico "Linha turismo" que passa por todas as atrações, mas naquele momento, em razão da pandemia, não estava operando. Vi que já voltou no dia 7 de novembro. O ônibus (de dois andares) é sempre destacado com um modelo no Brasil, pois você paga R$50,00 e pode descer e subir em qualquer ponto durante um dia. Minha irmã utilizou em sua passagem por lá e aprovou. Tirando a ida e volta do aeroporto, nenhuma viagem minha deu mais de R$10,00, logo, se a pessoa estiver acompanhada, acredito que o uber seja vantajoso, além de mais confortável. Lá também funciona o app 99.

Pedimos uber para o Parque Tingui, mas decidimos descer no Memorial ucraniano, que foi inaugurado em 1995, em homenagem aos imigrantes que vieram para o Brasil. O dia estava bonito, então aproveitamos para tirar muitas fotos. Só no fim percebemos que fomos picada por um mosquito que o sangue sai na hora. Giovana ficou inchada na hora. As picadas só pioraram em mim no dia seguinte. Tomei quase 20 e levou mais de uma semana para melhorar - ainda não secou completamente. Leve repelente!

Depois fomos para o Parque Tanguá, que estava bem vazio, por ser segunda-feira. O motorista mandou ficarmos atentas, pois sempre tem espertinhos atrás de turistas. Caminhamos pelo local, paramos na lanchonete para Giovana tomar água e sorvete, mas não achamos o local impressionante.

Acho que falta nos parques de Curitiba alguma atividade além da paisagem propriamente dita. Poderia ter arvorismo, escalada, aluguel de bicicletas, entre outros. 

Novamente chamamos o uber e seguimos para um local que adoramos: o Bosque Alemão. Anteriormente era uma chácara de 38.000 m2, mas em 1996 foi transformado em um parque. Seguimos pela Trilha João e Maria (Hänsel und Gretel), personagens criados pelos irmãos Grimm. No percurso encontramos painéis com o conto. Tem passarela, o Oratório de Bach (lugar para concertos), café, mirante, além de passarmos por uma mata densa, onde encontramos um esquilo. No fim da trilha tem a reprodução da fachada da Casa Mila, construção germânica que ficava no centro da cidade.

Fomos para a "Rua 24 horas" no centro, pois seria uma galeria comercial interessante, mas quase todas as lojas e bares estavam fechados, provavelmente sofreram com a pandemia. Giovana comprou uma varinha, numa loja com enfeites de personagens. Depois sentamos para comer um PF num restaurante na saída, Pezzo. Um prato com peito de frango grelhado, arroz, feijão e farofa por R$14,90, ainda pedimos 2 sucos de morango e água.

Para finalizar, fomos para a Rua XV de novembro, conhecida como "Rua das flores". Paramos no "Bondinho da leitura" para fotografar, mas não nos sentimos seguras pela primeira vez. Andamos e fomos seguidas algumas vezes por uns homens com um isopor na mão (parece golpe). Para pegar uber para voltar, ficamos perto de uns policiais. Tenso igual 25 de março ou Saara.

Chegamos mortas no hotel, tomamos banho, mas por volta das 20h fomos para o Shopping Mueller, vizinho do hotel, para lancharmos. Demoramos para encontrar a praça de alimentação, onde minha sobrinha quis McDonald´s e eu comi pizza.
 

Quarto dia 

Tomamos o café da manhã, voltamos para o quarto, nos arrumamos e descemos para fazer o check-out por volta das 11h. Deixamos as malas e mochilas no hotel e informamos que voltaríamos mais tarde. 

Foi o dia mais ensolarado da nossa estadia. Fazia um calor intenso. Fomos para a Ópera de Arame, que cobra 10 reais pela entrada, mas estudante paga meia. Havia uma informação que o Parque das Pedreiras, que faz parte do mesmo complexo, ainda estava fechado. Caminhamos pela construção feita de ferro, com teto transparente. Diante do bar, uma banda tocava no lago. 


Seguimos para o Bosque do Papa João Paulo II (ao lado do MON), inaugurado em 1980, que é a sede de um memorial aos poloneses. Sentamos para descansar e decidir o que faríamos a seguir. Infelizmente a Torre Panorâmica ainda estava fechada.

Optamos por conhecer o Mercado Municipal de Curitiba, que tem uma construção bonita. Andamos pelos espaços e barracas, mas não encontramos nada diferente. Até os produtos orientais eram mais caros que no Rio. Não encontramos nenhum lugar interessante para almoçar, além dos preços serem altos.

Fomos conhecer o Shopping Pátio Batel, que é luxuosíssimo. Muitas lojas de luxo, restaurantes famosos. Pensamos que não encontraríamos praça de alimentação e realmente encontramos uma "praça de gastronomia", com uns 5 restaurantes mais baratos pro padrão do lugar. Comemos um PF, Giovana com contrafilé e eu preferi linguiça. No retorno vi que tinha um "Jamie´s Italian", que adorei quando conheci em São Petersburgo e não tem no Rio.

Andamos até a "Praça do Japão", que fica a duas quadras do shopping, e foi construída em homenagem aos imigrantes japoneses. 

Retornamos ao hotel, pegamos nossa bagagem por volta das 16h, e chamamos o uber.  O aeroporto estava bem vazio e não levamos 2 minutos para chegar na sala de embarque.



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