O último dia em Malta

O último dia em Malta foi destinado a visitar as “Três cidades” (The Three Cities): Vittoriosa, Senglea & Cospicua (que hoje são conhecidas como Birgu, La Isla e Bormla). Tínhamos ainda a ambição de visitar os Templos Megalíticos de Mnajdra e a Mdina (antiga capital de Malta), mas o tempo não colaborou. Choveu intensamente durante todo o dia.





Pegamos o ônibus até o ponto final na rodoviária em Valletta, ali poderíamos pegar o ônibus de número 1, 2, 3, 4 ou 6 até Birgu. Ficamos mais de 30 minutos na cobertura nos protegendo da enxurrada. Seguimos de ônibus até Birgu e a chuva deu uma trégua por poucos minutos. Nos abrigamos e seguimos pelas ruas.
Um barco "luzzu"
Birgu foi a primeira cidade marítima e sua Igreja San Lorenzo-a-mare foi construída pelos marinheiros espanhóis com a ajuda do Rei. A palavra "birgu" significa cidade ou subúrbio atrás de um castelo para protegê-lo. No século 11 a cidade era bem desenvolvida e se tornou uma paróquia após a derrota dos árabes, cabe ressaltar que era ocupada desde 395 d.C. pelos fenícios. 

Passamos pela igreja e seguimos até a marina, mas, em seguida, a chuva recomeçou. Voltamos e nos abrigamos na calçada de um prédio. Uma senhora maltesa, demonstrando toda a cordialidade dos habitantes do local, disse que só chove uma vez por ano em Malta e que sentia muito! As três cidades são minúsculas e daria para fazer todo o percurso caminhando.



Pegamos o ônibus até Valletta e a chuva parou. Decidimos caminhar pela capital, vimos a troca de guarda e depois procuramos um restaurante para almoçar, pois nos dois dias anteriores fizemos comida no apartamento. Entramos num pequeno estabelecimento chamado "Da Pablo". Optamos pelo menu (12 euros) que incluía bruschetta, macarrão e um copo de vinho. A comida estava ótima e o atendimento foi excelente (aparentemente pertence a um casal, enquanto ele cozinha, ela atende os clientes).


Andamos até o Forte de Santo Elmo, que recebeu o nome do padroeiro dos marinheiros e foi criado para controlar os dois portos naturais, Marsamxett e Grand Harbour, em 1552, construídos por Cavaleiros. Em 2015 o forte reabriu como Museu da Guerra.

St. Elmo lighthouse
 



Em seguida, caminhamos até o Upper Barrakka Gardens. O jardim público tem terraço, esculturas, fontes, monumentos, além de oferecer uma vista privilegiada das "Três cidades" e do Grand Harbour. Foi construído em 1661 no ponto mais alto de Valletta, mas o acesso era exclusivo dos reis. 






No dia seguinte, o voo para Madri sairia apenas às 17:45, então mandei mensagem no Whatsapp do Jeremy, dono do apartamento, perguntando se poderíamos fazer o check-out às 14h, deu ok, pois disse não tinha reserva para aquele dia, mas ia verificar, pois pediu a faxineira para ir cedo. Aproveitei e disse que precisaria do serviço do Antonio para nos levar ao aeroporto (18 euros). O ponto de ônibus ficava perto, mas durante a estadia no país, verificamos que muitas vezes o ônibus X1 passava lotado, então preferimos nos dar ao luxo de irmos de carro. 

Acordei, fui ao mercado (não tive coragem de sair naquele dia com medo de perder a hora), depois fiz meu almoço (cappelletti acompanhado de uma sidra gelada). Enquanto tomava banho, meu amigo disse que uma jovem apareceu lá e disse que era a faxineira, mas estava acompanhada por um rapaz. Informou que sairíamos mais tarde, deixou a bolsa e foi embora.
A maior saudade que tenho da Europa: sidra! <3 td="">

Fiquei 5 dias inteiros em Malta, sem contar o dia da chegada e da saída, que é uma ilha relativamente pequena, pois tem apenas 316 km2, mas não consegui visitar tudo que tinha planejado. O transporte público funciona, mas o percurso é muito lento, podendo chegar a quase duas horas para ir de uma ponta a outra da ilha. Não consegui conhecer a Mdina, que foi a capital de Malta, algumas praias, logo, teria sido útil alugar um carro por uns dois dias e visitar os sítios mais afastados. O país é encantador e merece ser visitado!

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