1 dia em Helsinque, a capital da Finlândia

Helsinque é a capital da Finlândia e também a maior cidade do país, que é um dos mais seguros do mundo e tem um dos melhores IDH (índice de desenvolvimento humano). Basta olhar o mapa para ver a proximidade entre Tallinn e Helsinque, cidades separadas pelo Golfo da Finlândia. A independência do país foi proclamada apenas em 6 de dezembro de 1917, logo, em 2017 será comemorado o aniversário de 100 anos de independência. A moeda é o euro e o idioma é o finlandês, mas todos falam inglês perfeitamente.


Iniciei a pesquisa das companhias que faziam a travessia de ferry entre as cidades e encontrei 4 opções: Linda Line (http://en.lindaline.ee/), Tallink (https://www.tallinksilja.com), Viking Line (https://www.sales.vikingline.com/) e Eckerö (https://www.eckeroline.fi/). Depois de fazer uma simulação em cada site, optei pela Linda Line, pois o bilhete ida e volta totalizava 39 euros (a metade do preço das concorrentes). Tive problema na emissão do bilhete, pois havia um e-mail salvo no Chrome que não uso, quando percebi já era tarde. Entrei em contato com a empresa para me enviar o bilhete eletrônico para o meu e-mail atual e resolvi no mesmo dia. Meu amigo teve outro problema, pois não veio mensagem se a compra tinha sido efetuada ou não. Entrou e contato e também recebeu o ticket.


O ferry sairia às 8 horas da manhã e voltaria às 19 horas. Por sorte, naquele dia o café da manhã do hotel iniciava às 7 horas. Tomamos o café correndo e saímos do hotel em direção ao porto por volta das 7:30. Cada companhia sai de um endereço diferente, portanto, é necessário pesquisar antes. O terminal da Linda Line é o mais distante. O porto era muito próximo ao hotel, mas chegamos quase na hora de partida. Meu bilhete estava impresso, mas o do meu amigo não estava e o celular dele simplesmente travou. Pensei que perderíamos a viagem. Levei o passaporte, já que é uma viagem internacional, todavia, não foi necessário mostrar nenhum documento.

Entramos e procuramos lugar para sentar no segundo andar, mas não ficamos na mesma fileira, pois o barco já estava quase lotado. A poltrona é bem confortável, tem um bar e banheiros disponíveis. A viagem dura aproximadamente 2 horas.

O Helsinki card custa 46 euros, que é caro, só vale se der tempo de ver umas 5 atrações. Inclui ainda ônibus Sightseeing [32 euros], ônibus Ho Ho Bus Tour [28 euros], passeio de barco [25 euros]. 

Fiz uma lista dos pontos turísticos que poderia visitar:


· Finnair Skywheel. 

· Feira na Praça do mercado

· Museu de Arte Ateneum (Konstmuseet Ateneum). 15 euros.

· Museu do design. 10 euros.

· Igreja De Pedra (Temppeliaukio Kirkko).

· Kamppi Chapel of Silence

· Catedral Uspenski (Uspenskin Katedraali)

· Old Market Hall (feira e mercado de pulgas)

· Sibelius Park & Monument

· Museum of Contemporany Art Kiasma. 14 euros.

· Suomenlinna Fortress Island 


O ponto turístico mais famoso de Helsinque, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, é a Fortaleza de Suomenlinna, que fica numa ilha próxima (15 minutos de ferry), mas em razão do custo, meu amigo não quis visitá-la. Acho que daria tempo para ficar 2 horas lá sem atrapalhar o roteiro, mas o ideal é fazer uma visita sem pressa. 

Assim que desembarcamos, encontramos o Market Square, ou a feira da Praça do Mercado. São diversas barracas dispostas, que vendem comida, flores, café, objetos, suvenires. Achei tudo caro. Meu amigo parou e tomou um café (2,5 euros). 

Consegue ler finlandês?







Caminhamos até a Catedral Uspenski, que é maior igreja ortodoxa na Europa Oriental. Fica no bairro Katajanokka. Sua construção terminou em 1868 e tem a fachada de tijolos vermelhos e cúpulas douradas. É um dos símbolos mais claros do impacto russo na história finlandesa.





Infelizmente era segunda-feira e todos os museus estavam fechados, pois queria conhecer pelo menos um de design. Entramos no centro de informação turística, pegamos mapas. Um deles, denominado "Day in Helsinki", pode ser acessado aqui. O mapa divide a cidade em Historical district, Design district, Green district, Hipster district, Seaside district, International cruise ship e Ferry terminals

Falando em Design, a cidade foi considerada a capital mundial do design em 2012. E a importância do desenho e concepção dos objetos pode ser sentida nas ruas, desde o ponto de ônibus até a vitrine das lojas.





Em seguida, conheci outra igreja, dessa vez a Catedral Luterana de Helsinque (Tuomiokirkko) localizada na Praça do Senado e projetada por Carl Ludvig Engel no estilo neoclássico. Foi construída em 1852 em homenagem ao tsar Nicolau I da Rússia.

Andamos por quase 2 km até a Igreja de Pedra (Temppeliaukio Kirkko) construída em 1969, que se tornou a obra arquitetônica mais popular no país. Por fora parece um muro de pedras. Os arquitetos vencedores do concurso tentaram preservar o personagem principal, logo, tudo deveria ser ajustado para acompanhar o caráter da rocha. Pagamos 3 euros para entrar. Lá dentro aproveitamos para sentar, usar internet e banheiro. 






Voltamos admirando a cidade e chegamos na Kamppi Chapel - que também é conhecida como "Capela do silêncio", projetada para ser um local de paz no meio da praça mais agitada da Finlândia. Foi construída em 2012 e venceu o prêmio internacional de arquitetura, demonstrando como uma construção pode fascinar e inspirar.


A fome apertou e procuramos um fast food com comida, o Rax Buffet, mas achamos o preço elevado quando percebemos que ao lado tinha um Burguer King, na Aleksanterinkatu 11. Compramos dois combos whopper por 10 euros, ou seja, 5 euros para cada. Admito que estava com vontade de comer os frutos do mar com batatas que vi na Praça do mercado, mas no fim da tarde já não tinha comida.

Em seguida, na região do porto, entramos no Old Market Hall, que é um mercado gourmet. Lá vi salame de alce, patê de urso, entre outras comidas inimagináveis. Tinha queijos, peixes, vinhos. 









Patê de alce ou de urso?


Ao lado do porto fica a Finnair SkyWheel, uma roda gigante de 40 metros de altura que cobra 12 euros por algumas voltas, que leva uns 12 minutos, no máximo. Do alto é possível apreciar a cidade. 










Junto à estrutura, encontrei o "Allas sea pool", que é uma sauna e piscina ao lado do Mar Báltico, além de um café e bistrô com uma escadaria cheia de puffs, que promete ser um oásis no coração da cidade. Fazia 17 graus e fiquei lagarteando no sol por mais de 1 hora.







Por último, seguimos para o Kamppi Shopping Centre, entramos em diversas lojas, de roupas e móveis. Antes de voltar para o porto, resolvemos comprar um lanche no supermercado Lidl. Os preços eram bons. Comprei chocolate, balas, pizza, pão de parmesão e uma sidra. No térreo tinha uma loja ótima, no estilo 1,99, mas de design. Fiquei mais de 30 minutos lá dentro e queria comprar tudo, mas não podia, pois minha mala estava pesada e tinha o limite de 20 quilos pro próximo voo. Peguei apenas borrachas e um apontador para minha sobrinha. Quando olhei o relógio me assustei, marcava 18:40 e nosso barco para Tallinn sairia às 19 horas. Nunca corremos tanto! Por sorte, os portões ainda não estavam abertos quando chegamos. O barco estava vazio e foi possível lanchar tranquilamente no caminho.

Pizza e sidra

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