Sintra
Acordamos cedo para um bate-volta
em Sintra, cidade que fica a 30 km da capital e é considerada
Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Os trens saem a cada 20 minutos
e o percurso leva cerca de 1h20min (aqui deu uma saudade dos trens rápidos de Madri,
que fazem 70 km em 30 minutos). O acesso à estação de trem do Rossio é
fácil e levamos cerca de 7 minutos desde o apartamento. Compramos o bilhete
de ida e volta, para evitarmos surpresas, já que é um destino muito procurado
pelos turistas e Lisboa estava repleta deles em abril.
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Pequena aquarela que fiz em homenagem ao Palácio da Pena |
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Percurso do apartamento (e Lisboa) até a estação de trem do Rossio. |
Chegando na estação de Sintra, ficamos por alguns minutos
(mais de 30) na fila de informações turísticas, pois havia grande de
oferta de meios de transporte para levar aos pontos turísticos: carrinhos,
vans, ônibus. Pegamos o mapa e decidimos visitar dois deles: Parque e Palácio
da Pena e o Castelo dos Mouros. Infelizmente não compramos os ingressos no posto
de informações e deixamos para comprá-los na entrada dos sítios.
Os outros lugares usualmente
visitados em Sintra são: Palácio Nacional de Queluz, Palácio Nacional de
Sintra, Parque de Monserrate, Convento dos Capuchos. Para maiores detalhes
existe o site: http://www.parquesdesintra.pt/
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Centro de Sintra |
Seguimos em direção ao lado
direito da rua, objetivando encontrar o primeiro ponto de ônibus (linha 434), que
leva às atrações. Calcule uns 15 minutos de caminhada até o centro de Sintra. É
bom destacar que tem wi-fi grátis ao lado do Palácio Nacional de Sintra,
atrás do ponto de ônibus. A passagem custou 5 euros e dava direito a ida
e volta. O ônibus é circular, portanto, você pode subir 2 vezes, desde que nos
mesmo sentido.
Embora tenha passado primeiro no
Castelo dos Mouros, optamos por descer no Parque e Palácio da Pena. A
fila estava extensa. Compramos o ingresso combinado por 20.90 euros (o preço
mais salgado da viagem). O Palácio da Pena foi construído em 1910 e mescla
vários estilos arquitetônicos. Os portugueses costumam dizer que é o sítio mais
visitado da Europa. O que pude constatar é que o palácio tem uma arquitetura
verdadeiramente exuberante e colorida.
Ao contrário do exterior, o
interior do Palácio fica aquém dos demais visitados no Velho Continente,
todavia, é interessante observar o mobiliário, louças e roupas na época da
monarquia, que foi convertido em museu após a instalação da república. São
inúmeros quartos, salas e salões. Tudo pode ser fotografado.
Fizemos uma curta caminhada até o
Castelo dos Mouros, mas o seu interior é constituído por diversas
escadas, torres e muralhas, que deixam qualquer um esbaforido. O castelo foi
construído no século X com a invasão muçulmana na Península Ibérica.
No retorno, paramos para provar
uma das iguarias de Sintra: as queijadas (aqui são conhecidas como
“queijadinhas”), na “Fábrica das verdadeiras queijadas da sapa” e caminhamos pelo centro da cidade e pelas vielas de Sintra.
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As queijadas |
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