Lisboa – primeira parte


Depois de uma pesquisa minuciosa nos sites hoteis.com e booking.com, decidimos testar o airbnb.com, pois o valor era praticamente a metade (pagamos R$200 a diária), além de possibilitar o late checkout e o early check-in (os horários podem ser negociados com os proprietários). Em razão da proximidade da viagem, encontramos poucas opções de imóveis nos bairros mais turísticos (Chiado e Bairro Alto).


Gostei de um apartamento situado no bairro Alfama. Em primeiro momento, não sabíamos que era tão bem localizado. Conseguimos fazer praticamente todos os passeios caminhando: Castelo de São Jorge, pegar o trem para Sintra na estação Rossio, ir até o Bairro Alto, chegar na Praça do Comércio. O apartamento tem 2 quartos, um cozinha bem equipada, wi-fi funcionando perfeitamente (na época, não precisamos pagar taxa de limpeza). E o mais incrível é que era muito melhor “in loco” do que visto nas fotos. A anfitriã ainda deixou uma garrafa de vinho de cortesia! Como nosso voo chegaria às 7h em Lisboa, foi essencial o check-in às 9 da manhã, e ainda, como o voo de retorno seria às 23h, pudemos ficar no apartamento até às 19h - facilidades que não encontraríamos num hotel.







No contato com a proprietária, perguntei qual seria o valor médio do táxi até o apartamento. A resposta foi que a corrida daria, em média, 12 euros. Então desisti das outras opções existentes para sair do aeroporto: metrô ou Aerobus (o ônibus parece uma boa opção, pois passa na praça do Rossio e custa 3,50 euros, mas, no nosso caso, teríamos que atravessar uma rua e subir umas escadas para chegar no apartamento).



Assim que pegamos as malas, Victor quis beber um café, depois seguimos para a fila de táxi. Entramos no automóvel e o taxista ligou o taxímetro. Era um senhor na faixa de uns 65 anos, que conversou com a gente por todo o percurso. Chegando na viela que daria no apartamento (pois a rua era muito estreita para o carro passar), na frente da Igreja de São Cristóvão, o taxímetro marcava 9,50, só que, para nossa surpresa, o taxista disse que a corrida deu 32 euros! Pois havia a adição de algumas taxas! Como nossas malas estavam no carro e estávamos muito cansados, acabamos pagando o valor e nem anotamos a placa. Descobrimos a origem do jeitinho brasileiro. Os taxistas agem quase sempre de forma ilícita - eis um dos motivos que sempre opto por sair do aeroporto de ônibus, trem ou shuttle, quando possível.



O tio da proprietária nos esperava na rua de acesso, nos ajudou com as malas e mostrou como funcionava o apartamento e o fechamento das portas. Assim que saiu, recorremos ao google para encontrar um mercado. Entramos em dois chineses que não tinham nenhuma mercadoria confiável. Finalmente encontramos o excelente “Pingo Doce”. Depois descobrimos que indo pela rua de cima, chegaríamos dentro dele via elevador que fica ao lado do restaurante Zambeze - a 2 minutos do apartamento.




Comprei presunto ibérico, queijo de cabra, cápsulas de cappuccino, pois havia uma dolce gusto no apartamento, chá, suco, iogurte, pão e morango.


Após o café da manhã e banho, seguimos para o ponto turístico mais próximo do apartamento (cerca de 5 minutos, em razão das ladeiras, pois fica ao lado), o Castelo de São Jorge (http://castelodesaojorge.pt/). A entrada custou 8,5 euros. A vista é belíssima, pois podemos apreciar Lisboa e o Tejo do alto. O site fornece um relato histórico acerca do Castelo:

 
“O Castelo de S. Jorge – Monumento Nacional integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites.

A fortificação, construída pelos muçulmanos em meados do século XI, era o último reduto de defesa para as elites que viviam na cidadela: o alcaide mouro, cujo palácio ficava nas proximidades, e as elites da administração da cidade, cujas casas são ainda hoje visíveis no Sítio Arqueológico...”
 





 


Seguimos rumo ao Chiado até as margens do Tejo, que estava repleta de pessoas tomando sol, chegando na Praça do Comércio (ou Terreiro do Paço). Entramos em uma feira gastronômica e, só depois de alguns minutos, percebemos que só a gente não estava com uma pulseira, ou seja, provavelmente fizemos o papel de penetras (hahaha).


Continuamos até os Armazéns do Chiado, um shopping com uma aparência bem distinta dos que encontramos usualmente no Brasil, localizado ao lado do elevador Santa Justa.
 
Depois resolvemos pagar (o bilhete dá o direito de subir e descer, além de apreciar a paisagem num mirante) para subir o elevador de Santa Justa e caiu um temporal. Saímos correndo no Bairro Alto em direção ao Convento do Carmo, que estava fechado, em razão de reformas. Tentamos nos abrigar na praça, pois não tínhamos levado guarda-chuva, tampouco passava táxi. Quando a chuva diminuiu, decidimos descer a ladeira e, quando vimos, estávamos muito próximo do apartamento.




Para jantar, recorremos ao restaurante que ficava na porta: O Trigueirinho, no Largo dos trigueiros. Primeiramente, perguntei se a porção era para uma pessoa e a resposta foi “sim”. Então pedi sardinhas assadas e o Victor pediu carapauzinhos fritos com feijão frade. Os pratos eram abundantes! Deixamos muita comida. O restaurante é simples, bom e barato. E oferecem de entrada ótimas azeitonas e o maravilhoso queijo Serra da Estrela.


Fiquei positivamente impressionada com a quantidade de arte urbana encontrada pelas ruas de Lisboa! Muitos graffitis, frases, paste up, intervenções...
 


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Experiências incríveis!