Um dia em Kanchanaburi

Kanchanaburi é uma cidade que está a 160 km da capital da Tailândia, Bangkok, próximo a Mianmar (ou Myanmar), antiga Burma (ou Birmânia). Talvez seja recomendável fazer um passeio de dois dias na cidade, pois o deslocamento dura cerca de 2 horas e meia de carro.



Contratei o tour numa agência da Khao San Road, próxima ao hostel D&D, e custou 850 baht, incluindo transporte e almoço. O motorista me buscou no hotel às 6 horas, pois o horário para o grupo sair da Khao San Road era às 7:30.

Por volta das 10 horas chegamos na cidade e a primeira parada foi no Cemitério da Guerra. O lugar contém os restos mortais de cerca de 7 mil prisioneiros de guerra mortos durante a construção da ferrovia da morte. É muito limpo e bem cuidado. Caminhei silenciosamente para ler algumas lápides.
 


Depois seguimos para o Museu da Guerra. Optei por não fazer a visita e segui para a Ponte do Rio Kwai, cerca de 5 minutos do museu. Tinha aproximadamente 1 hora para caminhar pelo local. A ponte foi construída durante a Segunda Guerra Mundial, a mando dos japoneses, no meio da selva, como caminho estratégico até Burma. Hoje é um dos pontos turísticos do país.

Existe um filme homônimo, de 1957, dirigido por David Lean e venceu diversos Oscars, no entanto, por questões diplomáticas, foi filmado no Sri Lanka. 
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Por volta das 11 horas o guia nos levou para um passeio de elefante no Somnuk Elephant Camp. Achei a estrutura muito aquém do acampamento de elefantes que visitei em Krabi, mas é sempre bom ter contato com animais tão amáveis. Para alimentar os elefantes (e tirar boas fotos) é preciso comprar bananas por 30 baht (em Krabi custou 50). A foto da caminhada, tirada pelos funcionários, poderia ser comprada por 100 baht (em Krabi foi 150).
 
Atualização: fiz o passeio em 2013, mas o turismo com animais não é recomendado atualmente. Quando retornei ao Sudeste Asiático, em 2015, visitei um santuário no Laos, que foi uma experiência excelente. 




Perto dali, às margens do rio, ficava o restaurante que serviria o almoço. Só as bebidas eram pagas. A comida servida nos passeios era basicamente a mesma e não me impressionava muito, me obrigando a uma dieta forçada. Serviam arroz e salada. Após a refeição, teve o "Bamboo rafting", ou seja, um passeio pelo rio a bordo de uma embarcação feita de bambu. Quase aconteceu um desastre, pois o barco que estava afundou até a metade. Sim, estava de colete, mas não nado e a situação me preocupou um pouco (risos).
 
 

Próxima parada: uma linda cachoeira de água azul, Sai Yok Noi. A cachoeira fica no parque florestal Sai Yok National Park e é um refúgio encantador. Reparei que todos os tailandeses tomavam banho de roupa. Muitos faziam piquenique. Lá provei uma iguaria da região: bananas (e outras frutas) fritas da mesma forma que a batata chips, com vários sabores (doce e salgada).


 
Finalmente o lugar mais aguardado do dia: Tiger Temple (Wat Pha Luang Ta Bua). Infelizmente cheguei no horário da última atração da programação, mas gostaria de ter passado o dia para amamentar os tigres pequenos e tomar banho com eles na cachoeira. Levei a calça jeans para vestir no banheiro que fica na entrada, pois é um templo budista, portanto, requer que os ombros estejam cobertos e pernas idem. A entrada custa 600 baht para estrangeiro e 300 baht para tailandês. Não pode usar roupas com vermelho, laranja e rosa.

Atualização: visitei o templo em 2013, que foi permanentemente fechado em 2016.

7:15 -11 - Programa diurno.
12:00 - Abertura do templo.
12:45, 13:30, 14:15 e 15:00 - Amamentar tigres.
13:30 - 14:15 - Exercícios com os tigres na cachoeira.
15:30 - Fotos com os tigres.

Aguardei na fila para tirar fotos com os tigres. Você entrega a câmera para um dos voluntários, que te fotografa com os felinos. Depois consegui caminhar com um tigre e o monge.

Experimentei, no mesmo dia, a goiaba tailandesa, branca, também temos, no entanto, a deles é maior e com menos caroços.

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