Montevidéu, Uruguai

Aproveitei para conhecer Montevidéu numa promoção do Smiles. Foram apenas 5 mil milhas ida e volta! O aeroporto Carrasco é pequeno, porém, muito limpo e novo (em comparação com o Galeão e o Guarulhos). Optei por levar reais e troquei apenas o valor para pagar o táxi (cerca de 100 reais!), depois fiz o câmbio no centro da cidade. A relação de câmbio é R$1 = 10 Pesos Uruguaios (agosto de 2011). Descobri que tem um ônibus turístico que passa no aeroporto e deixa no terminal rodoviário.

Aeroporto
 
O terminal rodoviário Tres Cruces é ótimo, pois é limpo, com várias lojas (não tem comparação com o Novo Rio que a pessoa paga até pra ir ao banheiro). Estive lá para pegar um ônibus até Punta del Este.
Terminal 3 Cruces



Não esperava encontrar um frio tão dolorido, chegando a 0º com sensação térmica de -4º, portanto, não levei roupa adequada para tanto frio (inclusive tinha short e camiseta na minha mala). Optei pela aparência de cebola, com várias camadas.


Montevidéu é uma cidade não muito dinâmica e com poucos atrativos turísticos. Fiquei hospedada no bairro Sur, entre o Centro e a Ciudad Vieja. Boa localização, pois dava pra caminhar pelas ramblas e andar pelos pontos turísticos mais conhecidos: Museo Torres García, Teatro Solis, Mercado del Puerto.



O pintor Torres García  nasceu em Montevidéu, em 19874. Aos 17 anos radicou-se em Barcelona, onde obteve sua educação artística e intelectual. O museu dedicado ao artista fica na Ciudad Vieja e a entrada custa 60 pesos (R$6,00).
    
No Museo Torres García

Ao chegar na cidade, o frio era tão intenso que tive que me refugiar no Shopping Punta Carretas e aproveitei para comprar um par de luvas. Achei os preços mais caros que no Brasil.

Fiquei hospedada no "Sur hotel", que era um duas estrelas, mas não encontrei aquecedor. Fica bem localizado, no bairro Sur, perto das ramblas e do comércio do Centro e da Ciudad Vieja. Como estava muito frio, senti falta de calefação. O café da manhã é opcional. O travesseiro é um pouco duro, mas o quarto é muito limpo e as pessoas são bastante educadas. Ocorreu um fato cômico e quase trágico: minha meia molhou e coloquei sobre o abajur. Durante a madrugada senti um cheiro estranho e estava incendiando! 


Sobre a gastronomia é interessante comer no Mercado del Puerto. Aproveitando o frio, primeiro paramos num restaurante que vendia churrasco - muita parrilla. Pedi o chouriço, sim, aquele preenchido com sangue de porco. Nunca tinha comido no Brasil, mas me aventurei com uma garrafa de vinho e papas fritas. Os vinhos são bons e baratos. 
 
Depois segui para experimentar a media media (metade vinho branco, metade espumante), no Roldós, comi  o delicioso sanduíche de nozes com gorgonzola.





Comi também no "La Pasiva", um restaurante que está presente em vários pontos do país. Pedi um frankfurter (pancho ou cachorro-quente) - também faz sucesso o chivito (um x-tudo) num dia e no outro comi uma pizza.




Optei por tomar café da manhã no Don Peperone na Ciudad Vieja, que tinha um menu com torradas com geleia, suco, cappuccino, panquecas.


A cidade tem wi-fi até no banco da praça! Em todos os restaurantes, nas ruas, no aeroporto. Grátis.



No domingo tem a feira Tristán Navaja, mas não parece com a feira de San Telmo. É uma feira que vende de tudo: frutas, legumes, antiguidade, roupa velha, comida, roupa falsificada.


A feira é próxima ao estádio do Peñarol


Uma ótima dica é visitar a Bodega Bouza, uma vinícola nova, que só vende para o exterior (China e Dubai) e serve no próprio restaurante. Você tem a opção de fazer uma visita guiada apenas ou, além da visita, também fazer uma degustação - a visita não se compara a da Concha y Toro, mas é uma opção de passeio.





Na ida para a Bodega foi super tranquilo pegar um táxi, no entanto, na volta, já tinha passado das 18 horas e nada do ônibus que passa no exterior da fazenda aparecer. Já desesperada tive que caminhar na escuridão até a estrada principal, pois o táxi chamado por telefone não quis vir. Já com a temperatura negativa, pulava na tentativa de achar carona!!! A polícia apareceu e disse que não poderia dar carona. Passou umas três vezes e nada fez. Com a certeza de uma morte terrível (risos), um ônibus com as luzes apagadas parou e o motorista me deixou praticamente na porta do hotel! Nunca me senti tão grata na vida!





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Experiências incríveis!