Lençóis Maranhenses

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é dos destinos mais espetaculares do Brasil para quem deseja contemplar a natureza. Podemos encontrar três biomas: predominância do Cerrado, mas também com características da Caatinga e da Amazônia. Localizado a 250 km de São Luís, o parque está inserido em três cidades: Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz.

 


Uma informação importante para iniciar o planejamento para conhecer os Lençóis Maranhenses é sobre a melhor época para visitação. A estação seca vai de junho a janeiro, mas a a melhor época é de junho a setembro (início), pois nesse período as lagoas estão cheias, embora o parque fique aberto todo o ano de 8h às 18h.

E ainda, é importante decidir em qual localidade vai se hospedar, se em Barreirinhas, Santo Amaro ou Atins. Barreirinhas é o município com a maior oferta de hotéis, passeios e comércio, já Santo Amaro praticamente não tem um centro comercial, contudo, fica mais próximo de São Luís. Atins possui praia, mas o acesso é mais complicado e os hotéis têm diárias mais caras. Algumas pessoas dividem a estadia em mais de um local. Preferi ficar em Barreirinhas.

 

Após comprar a passagem para São Luís, o próximo passo foi encontrar hotel em Barreirinhas. Parece simples, mas foi um pesadelo, pois em agosto não tinha disponibilidade em praticamente nenhuma pousada. E quando tinha vaga os valores das diárias eram absurdos para o que ofereciam. Acredito que para visitar na alta temporada o ideal é reservar com alguns meses de antecedência. Não tive muita opção, logo, reservei 3 diárias em uma pousada próxima do Rio Preguiças e 1 diárias numa pousada localizada a três quadras.

A próxima etapa foi decidir os passeios que queria fazer e se iria reservar antes ou apenas quando chegasse no destino. Resolvi que fecharia com empresas localizadas em Barreirinhas, pois seria mais fácil resolver em caso de problema.

Os passeios mais comuns são:

-Lagoa Bonita

-Lagoa Azul

-Atins

-Caburé

-Caburé de quadriciclo

-Santo Amaro

Tem ainda o sobrevoo, que é bem disputado e custa cerca de R$600,00. Duas empresas oferecem o serviço: AVA sobrevoos e Voar. Em razão do tempo e também do custo decidi que não faria. Me falaram que é importante saber se voará com monomotor ou bimotor, pois o primeiro tem uma visibilidade melhor para fotografar, já que as asas ficam acima da janela.

O ICMBio (Instituto Chico Mendes) apresenta um mapa com os atrativos do Parque (é possível encontrar o referido mapa em alguns pontos do parque):


Fiz uma pesquisa no google e anotei algumas agências de turismo com boa avaliação para ver os preços no site ou via Whatsapp


Decidi entrar em contato com a PH Turismo, pois as avaliações eram ótimas. Fechei apenas o transfer de ida (R$100,00) e o passeio do primeiro dia, Lagoa Bonita (R$85,00), que começaria às 14h. Fiz um pix com 50% do valor. Os demais passeios fechei na própria agência. Sobre o transfer, pelos relatos, descobri que algumas agências oferecem vans muito velhas, então descartei essas opções.

É possível ir para Barreirinhas de ônibus, mas li que demora um pouco mais. Enquanto de van costuma levar 4 horas, de ônibus leva 5 horas, em razão das inúmeras paradas. A empresa é a Cisne Branco, que tem saída da Rodoviária de São Luís em 4 horários (6:00, 8:45, 14:00 e 19:30) com passagem a R$60,00. Até cogitei viajar de ônibus em razão da disponibilidade de banheiro, pois tenho bexiga hiperativa, mas, no fim, decidi pelo transfer.


O transfer meu buscou por volta das 7:15 no hotel em São Luís, ainda recolheu algumas pessoas no Centro Histórico e seguimos. Teve uma parada após 2 horas. Na última hora de viagem a estrada é péssima, pois tem crateras na rodovia. Aqui tive sorte, pois a van da empresa Expresso Guilherme era novíssima, confortável, o ar-condicionado estava funcionando. Cheguei na pousada por volta das 11:30. 

A pousada escolhida para passar os três primeiros dias foi a Atairu Pousada. A diária custou R$168,00, mas o quarto era triplo (foi o único lugar que encontrei com valor razoável). No mesmo momento tinha uma senhora fazendo o check-in de quarto duplo e pagou R$120,00 - comprovando que é melhor planejar com antecedência. Falaram que o quarto só estaria disponível às 13h. 

 

Deixei a mala na recepção e fui até a agência de turismo PH Turismo para fechar os outros passeios. O escritório fica numa sobreloja e a porta estava fechada, sem qualquer sinalização. Só consegui encontrar após contato com a dona. Conforme contato anterior, já tinha reservado e pago 50% da Lagoa Bonita para aquele dia e reservei para os dias seguintes:

-Atins

-Santo Amaro

-Caburé

 

Almocei em um restaurante próximo ao hotel, A Canoa. Notei que em Barreirinhas a comida é cara, pois a maioria dos estabelecimentos oferecem pratos para duas pessoas, portanto, precisa perguntar se tem refeição para uma pessoa. Nesse restaurante tinha risoto vegano (de legumes), R$40,00. Pedi um suco de bacuri. Comi rapidamente. A conta veio, paguei e saí. Apenas no hotel vi que o valor estava alto e descobri que todos os restaurantes próximos do Rio Preguiças cobram couvert artístico! E sentei muito longe de onde tinha música, pois prefiro comer sossegada.


Só consegui fazer o check-in às 13:40, pedi pressa para a recepcionista, pois tinha o passeio agendado. Entrei e tomei banho. Tinha colocado o biquíni quando bateram na minha porta e era o guia. Com a correria, esqueci de levar o protetor solar.


LAGOA BONITA (Quarta-feira)

O carro que faz o passeio é um 4x4 que parece um pau-de-arara, mas é chamado de "jardineira". Quando atinge às margens do Rio Preguiças todos descem e aguardam a balsa que atravessa o carro e as pessoas, que dura uns 6 minutos. 

O caminho até as dunas é bem cansativo (quase traumático), pois percorre uma estrada de terra e o carro sacode muito. Parece que nunca tem fim.  É um passeio que ocorre sempre no período da tarde, partindo às 14h. 


Para chegar no topo das dunas é preciso subir um morro de cerca de 64 metros (hoje em dia tem escadas e uma corda que funciona como corrimão). Caminhei, tirei dezenas de fotos e aguardei e escolhi um bom local para contemplar o pôr do sol. A paisagem é realmente avassaladora. As lagoas cheias de água espelhando a luz do sol. É preciso levar água, pois não tem onde comprar.






Cheguei em Barreirinhas por volta das 19h. Depois do banho, descansei e às 21h saí. Como não costumo jantar, decidi conhecer o restaurante localizado na frente da pousada para fazer um lanche. O Mangue tem música ao vivo e fica cheio de pessoas cantarolando (vi que é elogiado no Tripadvisor). Consegui uma mesa do lado de fora bem no fim da rua. Embora seja badalado, o atendimento foi péssimo. Não limparam a mesa, demoraram trinta minutos para me atender. Vi que não traziam o meu pedido (tinham esquecido) e demorou mais uma hora. Pedi pastéis de camarão (o melhor que já comi) e suco de bacuri. Na hora de fechar a conta disse que não pagaria couvert artístico e os 10% do serviço, pois nem a música estava ouvindo e o serviço foi péssimo. Como as pessoas estavam mais arrumadas, perguntei se o atendimento bom depende do vestuário - estava de short, camiseta e chinelo, pois vi as mesas da frente e do lado sendo limpas e atendidas rapidamente. Pretendia almoçar lá algum dia, mas desisti.

 




ATINS (Quinta-feira)

Era preciso informar via WhatsApp o que gostaria de comer no café da manhã na Pousada Atairu. Comi tapioca em dois dias e experimentei cuscuz nordestino com ovo mexido (no Rio cuscuz é um doce). O café era servido no Subway (que fica no mesmo prédio da hospedagem) e tinha sucos naturais, café, frutas, bolos e um prato típico: caldo de ovos (não provei). 



O Circuito de Atins é um passeio de dia inteiro que sai às 08:30. O percurso até Atins leva cerca de 1:30. 

O guia fez toda a diferença no passeio (Serejo, da Azul Turismo), pois tinha um excelente humor, fazia piadas e contava histórias, mas também conhecia muito sobre a região - depois descobri que estudava Geografia. E foi solícito quando pedi fotos ou vídeos. Contou que o passeio que mais gosta é a travessia dos Lençóis (trekking), que leva alguns dias caminhando.

Caminhamos pelas lindas dunas. E é curioso que, apesar do sol, a areia não queima. Pode andar tranquilamente sem chinelo.





Seguimos para a Praia de Atins, onde tivemos 30 minutos. Embora o mar não tenha uma cor bonita, a temperatura era ótimo, morna. E mais adiante podemos ver onde o rio se encontra com o mar.

 


A jardineira nos levou para conhecer o Centro de Atins, onde ficam algumas pousadas com diárias com valores elevados. O guia contou que em algumas não tem ar-condicionado.

Almoçamos no Restaurante do Sr. Antônio em Atins. Pedi o famoso camarão grelhado, servido com arroz de cuxá (camarão seco com a planta vinagreira), feijão, vinagrete e farofa. Uma delícia! Aceitaram servir meia porção (R$130 para duas pessoas). A outra opção é o Restaurante da Dona Luzia (irmã do Sr. Antônio).



Passamos por casas muito simples. O guia disse que a energia elétrica chegou em 2017! Contou sobre um questionamento que fez para uma moradora, o que ela não conseguiria viver sem após essa mudança na vida dela. Pensou que falaria "celular", mas a resposta foi que não conseguiria deixar de beber água gelada!

 

Outro fato interessante é a presença da drosera, uma planta carnívora que aparece nos Lençóis Maranhenses.

Após a refeição tivemos tempo para banho em uma tranquila lagoa. São tantas as lagoas que dificilmente encontramos um local cheio, pois as agências procuram um lugar vazio para levar o grupo. Chegamos por volta das 17h.



Como o guia tinha falado que a melhor sorveteria de Barreirinhas era a Bolinha, caminhei até lá e pedi duas bolas, carvão ativado (baunilha preta com frutas silvestres) e de castanha de caju (tem muitos cajueiros na região), R$15,00. Aproveitei para ver a Praça da Matriz, onde fica a principal igreja. As crianças se divertindo e sem qualquer perigo para usar o celular e tirar fotos.




 


Ao lado da pousada tem a "Galeria Arte da Terra", que vende artesanatos da região, mas não comprei nada.


SANTO AMARO (Sexta-feira)

Diversos blogs não recomendavam o passeio para Santo Amaro, uma vez que sacolejaria por duas horas na jardineira. O passeio inicia às 8h e só chegamos por volta das 20h.

Para minha surpresa, o trajeto foi todo realizado por uma van super confortável. Dormi e nem senti o tempo passar. Em Santo Amaro, paramos no restaurante em que almoçaríamos (Restaurante Marreiros) e deixamos as refeições pré-agendadas. A partir daquele ponto fomos de jardineira, mas estávamos praticamente dentro do parque, percorremos apenas uns 10 minutos.



 

O visual das lagoas de Santo Amaro é realmente deslumbrante. É, sem dúvida, o lugar mais bonito dos Lençóis Maranhenses. Se a pessoa tiver tempo vale a pena se hospedar por lá alguns dias - embora não tenha opções razoáveis de hotéis ou de restaurantes. 

O dia estava um pouco nublado, ameaçou chover, mas, posteriormente, o tempo abriu (o sol faz toda a diferença para a coloração da água das lagoas). Visitamos a Lagoa Gaivota e Lagoa Peixe. Avistei muito menos turistas que os atrativos que visitei anteriormente. Temos praticamente dunas e lagoas particulares. É curioso que as lagoas têm peixes. E como foram parar lá?

 

 

 

Para almoçar, escolhi camarões fritos, que estavam acompanhados por arroz, feijão, farofa e vinagrete. Bebi o meu suco preferido, de cajá (aqui no Rio é difícil encontrar), R$65,00. Também fizeram meia porção.

 

Após a refeição, tivemos toda a tarde para aproveitar as lagoas. Essa agência levou cadeiras de praia e pudemos sentar para apreciar a paisagem e o pôr do sol.





 
 

Em Barreirinhas, saí para comer uma pizza na orla do Rio Preguiças (onde me hospedei), no Restaurante Barlavento. Me falaram que dentro do restaurante não pagava couvert artístico (a maioria das pessoas prefere sentar nas cadeiras da calçada). A pizza a lenha não era boa (tive dificuldade para cortar os pedaços) e tomei um suco de bacuri, R$40,00.


 

Ao lado tem uma sorveteria que adoro: Frutos de Goiás, mas tive a péssima ideia de experimentar um sabor desconhecido de picolé: murici. Horrível e costumo gostar de todas as frutas. Cada dia menos aceitam dinheiro em espécie, pois os estabelecimentos não têm troco. Paguei R$8,00 com cartão de crédito. Ainda sentada dentro da sorveteria, ouvi uma voz me chamar e era a Gabi, que estava com a família dançando na orla. Conheci naquele dia no passeio, uma família super simpática do Rio de Janeiro.

 

 

CABURÉ (Sábado)

Todos que conheci falaram que o melhor passeio que fizeram na vida era o de Quadriciclo para Caburé, mas não cogitei optar por esse meio de transporte, pois teria que ir e voltar dirigindo por mais de cinco horas. Algumas pessoas escolhem ir de quadriciclo e voltar de barco, mas os valores dos passeios são somados, não tem desconto. E também não sabia se pediriam carteira de habilitação (não tenho) ou se saberia passar a marcha com facilidade (passa com o pé).

 



Fiz o passeio tradicional do Circuito Caburé, que é ida e volta de voadeira (lancha). O passeio parte da orla do Rio Preguiças e leva 40 minutos até a primeira parada. A dona da agência foi me buscar na pousada para me mostrar quem seria o barqueiro do passeio. O barco parou duas vezes para buscar pessoas hospedadas em lugares mais distantes (com acesso ao rio).

O Rio Preguiças é imenso e calmo, com muita vegetação nas margens. A viagem de voadeira é muito agradável. Paramos na praia de Vassouras, que tem pequenas dunas, mas os atrativos principais são os macacos pregos que habitam o local. Ficamos ali por cerca de 30 minutos.

 







Em seguida, fomos para Mandacaru, que é uma vila de pescadores. O atrativo mais procurado é o Farol Preguiças que tem sessenta degraus e no topo temos uma vista panorâmica do local. Assim que desci, tomei uma água de coco para repor a energia. Ficamos ali por cerca de 30 minutos.

 






Por fim, chegamos para Praia de Caburé, onde tivemos 2 horas para almoço. Perguntei a um colega do passeio se não queria tentar alugar um quadriciclo para percorremos a praia. Seguimos procurando, mas estava difícil achar ou queriam valores absurdos. Encontramos uma senhora que aceitou alugar cada quadriciclo por 30 minutos, pagando R$100,00. Enquanto aguardava, contou que é assim que paga os estudos do filho, pois está separada do marido, mas o que ela ganha tem que dar 80% pra ele, que é o "dono" dos quadriciclos. Tivemos uma instrução rápida sobre o funcionamento (assumo que nunca sabia quando deveria passar a marcha - com o pé).




 

O passeio é ótimo, mas no percurso vi uma mulher se acidentar, o quadriciclo capotou três vezes e tiveram que socorrê-la.  Retornei minutos, antes, por falaram que cobram pelos minutos de atraso.

Quando seguimos para o restaurante, faltava apenas 30 minutos para a partida. Um outro colega de passeio avisou que a comida demorou muito, tanto que quando chegamos estavam colocando a refeição dele na mesa. Pedi camarão grelhado (R$130,00, mas fizeram meia porção por R$65,00), que veio acompanhado de arroz, feijão, vinagrete e farofa. A meia porção dava tranquilamente para duas pessoas, tanto que sobrou comida. Bebi um suco de cajá. Retornamos por volta das 14:40.



No retorno, fui até a pousada que estava (já tinha feito o check-out e deixado minha bagagem na recepção) e liguei para a dona da PH Turismo, que tinha se oferecido para me levar até a outra pousada (foi uma grande delicadeza!). 

Perguntei para a PH Turismo se tinha algum passeio para o dia seguinte, pois só conseguiu transfer para voltar a São Luís às 16h, logo, teria toda a manhã. Fechei o Passeio de Cardosa, boia cross (R$85,00).

Fiz o check-in na Pousada Vitória do Lopes, que fica a umas três ruas da orla do Rio Preguiças. A diária custou R$178,00. Perguntei se no dia seguinte poderia deixar a bagagem e se teria como tomar banho após o retorno. Felizmente, os banheiros externos (feminino e masculino) tinham chuveiro. Disse que me daria uma toalha. Me apresentou o menu do café da manhã, para que deixasse selecionado para o dia seguinte.

 

 

Ressalto que a segunda hospedagem me permitiu dormir, pois na pousada da orla o som era muito alto no restaurante ao lado até 4 horas da manhã. Acordava com dor de cabeça.  


Depois do banho e uns minutos de descanso, fui para a orla tomar sorvete na Frutos de Goiás (coloquei 4 sabores: cajá-manga, buriti, bacuri e cupuaçu). 

 

Depois caminhei na Av. Brasília e descobri uma loja de cachaças do Pará, Meu Garoto. Degustei todas feitas com jambu (que dá uma sensação de dormência na boca). Comprei uma de jambu com bacuri. Também vende a tiquira, que é uma cachaça típica do Maranhão, feita com aipim.




Não estava com fome, mas sentei para comer um hambúrguer e beber um Guaraná Jesus (refrigerante típico do Maranhão) no Brasas Burguers. Só quando retornava soube que no restaurante ao lado vende comida a quilo e os pratos costumam não custar muito (é uma dica pra economizar). 

 

No dia seguinte, acordei cedo, tomei o café da manhã (frutas, tapioca, bolo, café e suco de graviola).



PASSEIO DE CARDOSA, Boia cross (Domingo)

Saí do hotel por volta das 08:30 e seguimos de jardineira por 1h20 até chegar no povoado de Cardosa (o caminho na maior parte do percurso não é asfaltado).

 

Quando chegamos no Rio Formiga recebemos a boia (uma câmara de ar de pneu) para descermos em grupo. Dois guias descem nadando. É importante ressaltar que não tem colete salva-vidas. Avisei que não sabia nadar para ficarem de olho em mim (hahaha). 




 

O passeio me surpreendeu, pois o dia estava quente e a sensação de descer por um rio é deliciosa. Cheguei em Barreirinhas por volta das 13h. Tomei banho e saí para almoçar.

Optei pelo restaurante "O bambu", que é de comida japonesa, mas tem inúmeras opções. Após perguntar, me avisaram que no interior não tinha couvert artístico. No cardápio tem a indicação sobre os pratos que fazem meia porção.

Comi camarões com crosta de ervas e arroz batipuru (arroz de cuxá + quiabo + maxixe), com farofa e vinagrete (R$103 para 2 pessoas, mas fizeram meia porção por R$55,00). Tomei suco de cajá e pedi de sobremesa um mousse de bacuri. 



Assim que retornei, peguei as malas e o transfer apareceu para me buscar. 

 

O que poderia ter feito: algumas agências oferecem passeio até Tutóia para ver a revoada de guarás, mas deixei a experiência para quando conhecer a Parnaíba (PI), também encontrei recomendações para ir no restaurante Bambaê, que busca no hotel, mas acabei ficando com preguiça.


Você também pode gostar

0 comentários

Experiências incríveis!