Ao Nang, Thailand

Deixar Phi Phi não foi fácil - mesmo sem o agito urbano que sempre me interessa nas viagens. No terceiro dia, após a caminhada até Phi Phi View Point, como comentado no post anterior, comprei o tíquete do barco que sairia às 15 horas rumo a Krabi.


Ao Nang é uma província de Krabi, que consiste numa longa e agitada rua, com inúmeros restaurantes e casas de massagens tailandesas e a rua da praia. É um balneário admirável! Tem lugares com ótima decoração e lanchonetes conhecidas, além de ser um lugar ideal para comprar souvenir.

O hotel escolhido foi o Phu Petra Resort, que não está localizado nas duas ruas agitadas supracitadas, mas numa região isolada e próxima das montanhas. Indico porque o serviço é ótimo, as recepcionistas são super atenciosas. A decoração é impecável. O quarto é imenso e o banheiro idem. Wi-fi excelente. Além de ter restaurante e transporte para cidade gratuito a cada hora. Imagino quanto custaria um hotel do mesmo nível no Brasil, mas na Tailândia a diária custou R$200,00.




Esperei a caminhonete que fazia o transporte dos hóspedes para o centro da cidade enquanto agendava um tour para o dia seguinte. Em poucos minutos, uma parada estratégica: a porta do Mc Donald´s (para ninguém se perder, pois é o ponto de encontro para o retorno ao resort).


Comecei o reconhecimento do local e fiquei encantada com tudo que vi. O pôr do sol na praia foi deslumbrante, com tons alaranjados e vermelhos. Tirei algumas fotos e fui comer uma pizza. A pizza sempre será minha "refeição" predileta. Comprei algumas bugigangas, no entanto, descobri que em Bangkok é mais barato.


Importante: os tailandeses adoram negociar. Nenhum preço apresentado é o preço real. Você diz que está caro e oferecem uma contraproposta. É divertido! No final, já estava negociando até o preço da água de coco!!!

A maior surpresa da minha vida: a massagem tailandesa. É intraduzível. Em decorrência do hábito local (ninguém entra nas residências com sapatos), lavaram meus pés e entrei na casa de massagem. Numa cabine, a tailandesa pediu para eu deitar de costas e tirar a blusa e sutiã. A mulher andou sobre minhas costas e sentia cada vértebra estalando (não comentei sobre minhas hérnias de disco). Fazia movimentos que praticamente deslocavam todos os meus ossos. Nunca fiquei tão relaxada na vida! Queria aquela massagem eternamente. 


No dia seguinte, foram me buscar para o tour agendado, que custou 800 baht e consistia em uma visita ao Tiger Cave Temple, andar de elefante e assistir ao baby elefante show. Tinha diversas opções de entretenimento, e ainda, muitas pessoas optam por conhecer as praias próximas, como Railay Beach.

Atualização: fiz o passeio em 2013, mas o turismo com animais não é recomendado atualmente. Quando retornei ao Sudeste Asiático, em 2015, visitei um santuário no Laos, que foi uma experiência excelente.

O passeio de elefante ocorreu em Krabi - no meio da floresta . No início, foi interessante, mas depois o movimento do animal se torna cansativo. O árduo serviço do bichinho é recompensado com bananas, compradas pelos visitantes. O baby elefante é lindo.


O Tiger Cave Temple fica numa região bem afastada em Krabi e consiste num templo com diversas construções. Lá tive uma das maiores provações da minha vida: subi 1.237 degraus para chegar ao topo. Só para uma breve comparação, a Igreja da Penha, no Rio de Janeiro, tem 365 degraus.



 




Comecei tranquilamente, fotografando, observando a paisagem. De repente, fui ficando mais ofegante, suada e com o rosto vermelho. As pessoas que estavam na excursão desistiram. No caminho, me diziam "você vai conseguir". Todos os orientais que encontrei foram simpáticos, além do sorriso no rosto, me incentivaram. É uma verdadeira peregrinação de fé budista. Quando já não aguentava mais, um homem que estava descendo me disse "Parabéns, você chegou na metade do caminho!". Sentei em um degrau e quase chorei. Mas a perseverança é um ensinamento budista, portanto, chegou o momento de mostrar a força e constância. Quando me dei conta que tinha chegado, vi uma torneira e me ajoelhei, bebendo a melhor água do mundo (normalmente não bebo água). Sem saber a procedência (provavelmente água da chuva), fiquei feliz por ter tomado a vacina de hepatite a. Sim, chegar ao topo foi incrível, por diversos motivos. Faria novamente? Acho que não seria capaz. Ao retornar, as pernas tremiam.



Desilusão hahaha
 
Na volta ao hotel, comi um pad thai no restaurante, que não gostei, além de muito mais caro que o habitual (todavia, mais barato que qualquer restaurante no Brasil), o ovo vinha por fora, em forma de "fritada", não misturado com o macarrão. Fiquei na piscina o resto do dia. Até que caiu uma chuva torrencial e fui para o quarto.



Aguardei a estiagem da chuva e aproveitei os últimos momentos daquela maravilha. No dia seguinte, 3 aeroportos me esperavam: Ao nang, Bangkok e Hanói.

Tailândia, jamais te esquecerei (meus olhos até lacrimejaram ao escrever)!!! 

Símbolos budistas: flor de lótus.

Símbolos budistas: a árvore da vida.


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Experiências incríveis!