Fernando de Noronha

Fernando de Noronha é uma ilha de 17km de extensão que pertence ao Estado de Pernambuco, localizada a 350km do litoral do Brasil. O arquipélago (são 21 ilhas, mas apenas 1 é habitada) foi declarado parque em 1988 e em 2001 a Unesco reconheceu como Patrimônio Natural Mundial.

 


 

Segundo a Unesco, Noronha é um oásis de águas  férteis, importante para a reprodução de atuns, tubarões, tartarugas. Ainda tem grande concentração de aves marinhas e o único manguezal oceânico do Atlântico Sul. Hospeda uma população excepcional de golfinhos residentes (lugar único no mundo). É essencial para a preservação da biodiversidade marinha. 



Tinha 18 dias de férias, portanto, pretendia fazer uma viagem mais longa, contudo, deixei para decidir próximo e os valores estavam exorbitantes. Foquei no Japão e fiz várias simulações por uma semana, mas os voos duravam muitas horas (entre 35 e 50 horas) em razão das conexões. E ainda, estou com dor nos joelhos - problema nos meniscos - e fiquei com medo de piorar.

Pensei em outras alternativas na América Central ou Caribe, mas outubro é uma péssima época em razão das chuvas.

Já estava de férias quando comprei uma passagem para viajar na última semana de descanso. Custou R$2.072,20 no site da Latam - lembro que no ano anterior vi promoção por menos de R$800 na Azul.

A Latam só faz o voo até Recife, pois o trecho de Recife a Noronha é realizado pela Voepass, uma vez que os jatos foram proibidos de aterrissarem no aeroporto desde outubro de 2022 (em razão de rachaduras na pista) até o fim da obra de modernização, sendo permitido apenas turboélice. A permissão para aviões de grande porte deve ocorrer em 2025.

 

 

A hospedagem na ilha é muito luxuosa (e caríssima) ou muito simples. Como reservei uma semana antes, não sei se tinham opções melhores. Paguei R$972,00 por 4 diárias na Palhoça da Colina - sem café da manhã.

É obrigatório pagar a TPA -  Taxa de Preservação Ambiental. A dona da pousada me disse que o pagamento deveria ser realizado até 72 horas antes da viagem, mas vi pessoas pagando na hora. Li que é muito difícil conseguir reembolso (em caso de cancelamento da viagem), logo, talvez pagar no local seja a melhor opção, apesar da fila. 

A referida taxa tem valor diário (conta por pernoites). Paguei R$388,64 (R$97,16  x 4 dias). Li que o valor já aumentou para R$101,33 por dia. O pagamento foi com cartão de crédito via PagBank (não aceitava pix) no site do Governo de Pernambuco.

 

 

Basta preencher os dados pessoais e da hospedagem, e, posteriormente, fazer o pagamento. Salvei o documento (que tem um QR code) no celular, mas também imprimi. A comprovação é feita no aeroporto.

Ainda é preciso pagar o ingresso do Parque Nacional Marinho. Custa R$186,50 para brasileiros, válido por até 10 dias. Menores de 12 anos e maiores de 60 anos estão isentos. 

 

ICMBio

 

Caso prefira comprar no local, tem que ir na bilheteria do Centro de Visitantes no bairro do Boldró (de 8h às 19h).

Só é obrigatório para quem quer visitar: Baía do Sueste, Forte São Joaquim do Sueste, Ponta das Caracas, Praia do Leão, Praia da Caieira, Baía dos Golfinhos, Praia do Sancho, Baía dos Porcos, Trilha do Capim Açu, Enseada do Abreu, Praia da Atalaia, Trilha Pontinha Caieira, Morro São José, pontos de mergulho autônomo. Como representa 70% da ilha, numa primeira viagem é quase mandatório.

 


 

É preciso ressaltar que para fazer as trilhas é necessário realizar agendamento prévio na plataforma de agendamento. Para acessar o calendário tem que digitar o código do bilhete, portanto, só pode agendar após feita a compra. E como disponibilizam poucas vagas diárias, quanto antes melhor. Pensei em fazer a trilha da Praia da Atalaia, mas não tinha disponibilidade. 
 
Outro alerta importante é que algumas trilhas exigem a contratação de guias condutores credenciados pelo ICMBio. São elas: Trilha do Capim Açu, Trilha Pontinha Caieira, Trilha Atalaia Pontinha Caieira, Morro São José (modalidade a nado).
 
Depois da frustração com a qualidade das fotos que tirei com a câmera de ação (sjcam) muito antiga que tenho e  que resultou em imagens e vídeos ruins nas últimas viagens para praia que fiz (Curaçao, Aruba, San Blas...), decidi comprar uma GoPro (não foi o modelo mais recente). É claro que algumas funções são incríveis, como aceitar comando de voz.
 
 
 
O próximo passo foi pesquisar os passeios que queria fazer e os respectivos valores. A maioria das agências oferecem as mesmas opções:
 
  • Ilha Tour 
  • Barco tradicional
  • Entardecer VIP
  • Canoa Havaiana
  • Bike aquática
  • Mergulho de cilindro
  • Piscinas naturais (fotografias)
 
Visitei o site e/ou Instagram e comparei os serviços das seguintes agências:
 
 
Muitas agências vendem combos de passeios, que acaba saindo mais barato. Optei pela Mahalo Noronha (me falaram que é uma agência nova) por dois fatores: tinha um valor bom e o diferencial era o buscar no hotel antes e deixar após o passeio. E como fechei 3 passeios, me deram transfer in e out pro aeroporto. 
 
Chegaria no voo às 9h15, mas só fechei passeio a partir do segundo dia. Ficou R$598,50. Paguei 50% via pix, R$299,25. Os outros 50% paguei quando encontrei com o guia no aeroporto (também via pix).
 
1º - Transfer do aeroporto
2º - Ilha tour
3º - Passeio de barco
4º - Entardecer VIP
5º - Transfer para o aeroporto 

Buscar e levar no hotel é um diferencial (não é um serviço oferecido por todas as agências) porque teria que pegar táxi (e uma corrida sairia por uns R$30,00) ou ônibus. 
 
No penúltimo dia ainda fechei um outro passeio: Canoa havaiana e custou R$140,00. Ainda me ofereceram mergulho por um preço ótimo, mas rejeitei.
 
Sobre internet, me falaram que nem todas as operadoras funcionam bem na ilha. Sendo assim, levei dinheiro em espécie, contudo, a TIM funcionou perfeitamente todos os dias e paguei tudo com pix ou Wise (pois tinha dinheiro na carteira digital).
 
1º dia
 
A viagem foi bem cansativa, já que tive uma conexão em Recife de 1h55 até 6h35, mas pude ficar na sala VIP W Lounge Recife São João.
 
O voo foi com a Voepass, e, em razão de acidente recente, as pessoas estavam muito ansiosas.
 

 
Na chegada no aeroporto é preciso apresentar o comprovante de pagamento da TPA. E ainda, tem uma política de plástico zero, logo, fica uma pessoa pedindo para verificar bagagem procurando plástico. Não pode levar garrafa de água pequena (menos de 1 litro) ou sacolas plásticas.
 
 
 
O que me chamou atenção é que muitas pessoas despacham mala, pois comida e água são itens caros. Não despachei, mas coloquei na mochila uma garrafa de água, mais uma garrafa pra encher, levei um saco de pão de forma, um salame, uma lata de patê de atum, algumas barras de cereais, um saco de maçãs.  
 
Na saída o guia já estava me esperando. Segui pro carro e me deixou na pousada em poucos minutos. 
 
A pousada era bem simples, mas o quarto tinha tudo que era essencial: ar-condicionado, tv, chuveiro quente e frigobar. Tive que esperar até a hora do check-in (12h)  pois a pessoa ficou fazendo hora para mudar de hotel (fizeram reserva de 1 diária para decidir as demais no local, mas não estavam achando pelo mesmo valor). Havia feito o pagamento de 50%. Assim que cheguei paguei o restante via pix. Confirmei se aceitavam pix, pois no site diz que o pagamento era apenas com dinheiro.
 
 

 
 
Decidi caminhar até o Restaurante do Valdênio, que fica a uns 400 metros. É possível pedir via WhatsApp. A quentinha custa mais barato que comer no local, R$35,00. Alguns estabelecimentos entregam na praia. Levei para comer na pousada. Tem uma mesinha na frente do quarto e emprestam prato, copo e talheres. Comi atum, feijão, arroz, macarrão e salada. Não achei saboroso.
 





Assim que consegui entrar no quarto, tomei banho para ir conhecer o centro e a praia. Por sorte, não fechei passeio no primeiro dia, pois estava com swell e não teve qualquer passeio. O período de ondas vai de outubro a março e as ondas ficam enormes e algumas praias "somem" (ficam sem faixa de areia).
 
A ilha tem uma linha de ônibus: Porto-Sueste.  Peguei algumas vezes. Custa R$5,00 a passagem e a frequência é de 30 minutos.
 
 
Como ainda não conhecia a ilha, segui para o  ponto de ônibus e esperei. Está sempre cheio, já que é o principal transporte para os moradores. O percurso até a Vila dos Remédios era de uns 700 metros apenas. Seria muito mais rápido caminhar.
 
Fiquei bem decepcionada com o centro (Vila dos Remédios), pois imaginei um local com várias lojas, restaurantes, como a Rua das Pedras em Búzios, mas durante o dia não tem nada. 
  
A Igreja Nossa Senhora dos Remédios (construída entre 1737-1772) estava em reforma. Algo me chamou atenção naquele ponto da cidade: era um misto de ladeiras de Olinda com calçadas de Paraty. Como estou com o joelho problemático, fiquei receosa.
 
 

 
Segui caminhando até a Praia do Cachorro, desci as escadarias (com medo do meu joelho não conseguir voltar), mas as ondas eram enormes e nem tirei a roupa para tentar tomar banho. Segui por uma trilha até a praia seguinte, Praia do Meio, posteriormente na Praia da Conceição. O famoso Bar do Meio fica entre as duas praias. Retornei para a praça da Vila dos Remédios e peguei o ônibus para retornar. 
 
Praia do Cachorro
 
 




Praia do Meio
 
 


Praia da Conceição
 
 
 



 
Decidi ir comprar mais garrafas de água no mercado próximo (Supermercado Poty), que fica na Vila do Trinta e achei o valor razoável (menor que tinha pesquisado): R$7,00 (marca Santa Joana 1,5L). Ainda andei pelo mercado (que vende queijo, presunto, biscoitos artesanais), mas nada me deu apetite. Numa rua ao lado tem uma padaria (Padaria Noronha), mas não visitei.
 
Apesar de ter ar-condicionado no quarto, dormi super mal todos os dias, pois ouvia um barulho que parecia vir do forro, provavelmente algum animal. Mas não era só durante a noite. Sendo assim, quem tem mais sensibilidade auditiva, não recomendo.
 
2º dia
 
Acordei cedo, tomei café da manhã com os produtos que levei - inclusive pesquisei e não tinha um café para sentar e tomar café da manhã em nenhum lugar. Me buscariam às 9:15 para o passeio Ilha Tour. A agência tem excelente comunicação por Whatsapp e respondem rapidamente. 
 


O Ilha Tour é imperdível. Se tiver que fazer apenas um passeio é esse, pois conhece toda a ilha durante o dia inteiro.
 
Assim que a caminhonete chegou (fui a última, mas depois um rapaz se juntou ao grupo, vindo direto do aeroporto) o guia perguntou se todos tinham comprado o ingresso do Parque Nacional Marinho. E algumas pessoas fizeram a compra na hora pelo celular. Antigamente era preciso buscar um carteirinha, mas atualmente basta apresentar o QR code nos lugares que exigem o ingresso.
 
A primeira parada foi na Praia Caieiras, Buraco da Raquel e tiramos fotos no jardim do Museu dos Tubarões.







Em seguida, fomos até o Mirante da Ponto do Air France, depois paramos no Mirante do Boldró - muitas pessoas vão para ver o pôr do sol e também fomos naquele dia, mas o guia passou durante a manhã para termos uma vista sem multidão. A vista é belíssima.
 


 
Caminhamos pela Praia Cacimba do Padre (que tem o mar bem agitado), e, após uma subida, chegamos no local mais disputado para fotos de toda a ilha: Baía dos Porcos. Várias filas são formadas com diversos guias. Precisa ter um pouco de paciência, mas o cenário é deslumbrante.
 

  
 






 
 
Na hora do almoço paramos em um restaurante que é escolhido pela agência. O restaurante Forno. Pedi um risoto de camarão e estava delicioso. Custou R$95,00, que é um preço razoável em Noronha (pois vi risoto em outro restaurante por R$180,00). Bebi limonada (R$15,00). Podia usar a piscina do local, mas nem consegui.
 


 
 
A próxima parada foi na Praia do Sueste, que está fechada para banho desde que ocorreu um ataque a uma banhista (criança). É um berçário de tubarões. É possível ver vários. Paramos na Praia do Leão, que tem um mirante.
 


 
E finalmente fizemos a trilha para chegar na Praia do Sancho, que já foi eleita inúmeras vezes pelo site Tripadvisor como a mais bonita do mundo. Não sei o critério que usam na avaliação (que são dos viajantes), mas não vi nada demais. Pode ser que minha percepção tenha sido influenciada pelo horário, pois era quase 16h e a cor da água muda completamente. Até pensei em voltar um dia pela manhã, mas o desejo não foi realizado.
 



 
Para quem vai de forma independente é preciso observar o cronograma da escada do Sancho:
 
  • 8h às 8h50 - Livre para a descida e subida;
  • 9h às 10h20 - Descida;
  • 10h30 às 11h20 - Subida;
  • 11h30 às 12h20 - Descida;
  • 12h30 às 13h20 - Subida;
  • 13h30 às 14h20 - Descida;
  • 14h30 às 15h20 - Subida;
  • 15h30 às 16h20 - Descida;
  • 16h30 às 17h20 - Livre para a descida e a subida;
  • 17h30 às 18h - Subida.
 
São três escadas, totalizando 200 degraus, sendo duas escadas de marinheiro muito estreitas. A mochila tem que ser pequena para passar nas costas. Estava preocupada se meu joelho ia flexionar, mas um pouco na minha frente desceu uma mulher grávida (com uns 8 meses), então, teria que dar meu jeito de não passar vergonha. Para passar para a segunda escada me sentei no chão para conseguir virar e descer. Sequer tirei fotos, pois estava concentrada. 
 


Assim que cheguei, coloquei meus pertences numa pedra e entrei no mar. Ainda não tinha entrado na água! E dentro do mar também não entendi a classificação de melhor do mundo. Ficamos lá por cerca 1h, até às 17h. Fomos até o Mirante Dois Irmãos, que tem muitas pessoas fazendo vídeos. 
 
 
 


Para finalizar o dia, o guia correu para chegarmos no Mirante do Boldró para assistirmos o pôr do sol. E foi incrível.
 
 


 
Novamente não tive disposição para sair. Tinha lido sobre o Forte Noronha. Antigamente a visita ao forte propriamente dito era gratuita, depois passou a cobrar um ingresso razoável. No entanto, agora cobram R$100,00, válido por 10 dias. Meu interesse era só a fortificação. Construíram um restaurante (Paiol) que funciona de 16h às 22h e tem uma programação musical diária (dizem que pertence a um político). Então atualmente você paga pelo show. Pra quem quer um lugar parar dançar todas as noites é válido.
 
3º dia
 
Foi o dia do passeio de barco tradicional. Passariam para me buscar às 07:30. Nos deixam no porto e avisam sobre a empresa que fará o passeio. O barco era a escuna "Só Deus". Ficamos aguardando num restaurante. Aluguei um colete salva vidas na loja do lado por R$20,00. Se ficar muito tempo e despachar mala de repente é melhor levar (alugam um que custa R$149,00 na internet).
 
 


 
 
A escuna estava repleta, mas o passeio foi interessante para ver os golfinhos. São muitos. Não pode nadar com golfinho na ilha. Eles mesmos não garantem que as pessoas vão conseguir ver os animais. 
 

 
Por fim, fez uma parada para banho, mas avisa que não pode nadar até a praia em razão do tempo. E retornou. 
 




 
Como estava com fome e na área do porto tem restaurantes, disse que não precisaria de transfer. Entrei no restaurante "Nosso drink" e pedi um PF (R$59,97). Passou mais de 30 minutos e perguntei para o garçom, pois o casal do lado tinha chegado muito depois e estava comendo. Uma garçonete veio se desculpar e disse que era o segundo dia de funcionamento do estabelecimento.
 
 


 
Após almoço, decidi ficar um pouco na Praia do Porto de Santo Antônio, que tem o mar mais calmo. De lá saem todos os passeios aquáticos: mergulho, bike aquática, canoa havaiana, passeios de barco.  
 


Enquanto caminhava pela areia, passando pelos guarda-sóis avistei um casal do passeio do dia anterior. Falaram para colocar minha canga com eles. Pagaram R$120,00 pelo guarda-sol. Aproveitei para deixar minha mochila e aproveitar o mar.
 
Depois segui para o ponto de ônibus. Os moradores/trabalhadores parecem não gostar de turista que opta pelo ônibus. O ponto cheio e veio o garçom do restaurante que comi (super grosso) empurrou todo mundo e passou na frente. Avisei ao motorista onde desceria e parou quase na frente. 
 
Decidi sair para comer e parei na Bella Pizzaria. Pedi uma pizza de calabresa e tomei uma coca (a conta deu R$116,60). Estava sem fome e levei a metade. 
 



No dia seguinte só teria um passeio no entardecer. Para não ficar entediada, entrei em contado com a agência e fechei um passeio de canoa havaiana pela manhã (R$140,00).
 
 
4º dia
 
Acordei cedo, pois passariam entre 7h40 e 8h. Somos levados para a Praia do Porto. La tem uma caixa para que deixem os pertences. Muitos levam o celular na canoa, mas não me arrisquei e peguei apenas a Gopro, uma garrafa de água e o snorkel. Algumas pessoas dizem que enjoaram nesse passeio (por isso fiquei receosa de fechar num primeiro momento), logo, tomei um remédio para enjoo (Vonau Flash).
 




A canoa havaiana é montada, o instrutor dá uma aula rápida sobre como devemos nos comportar. Todos devem empurrar a embarcação para a água e entravam de dois em dois. Não vimos golfinhos (dizem que é mais fácil ver no passeio que sai de madrugada pra ver o sol nascer). O passeio é sensacional. Amei e queria fazer todos os dias como terapia. No retorno paramos num local perto do porto onde ficam os tubarões. Nem todos entraram na água. Consegui ver tubarões. Consegui filmar um. Passaram perto da canoa antes das pessoas entrarem no mar, depois ficaram distantes. 












Retornei para a pousada, pois teria um passeio que o transfer me buscaria entre 13:30 e 13:50.
 
Segui para o passeio Entardecer VIP, que oferece um churrasco e opção de fazer planasub - uma prancha desenvolvida na ilha, que é puxada pelo barco. Se for participar, precisa alugar colete (R$20,00) e snorkel para quem não tem (levei o meu).
 

 
Fiquei na fila para o planasub (pedi para a menina que estava no passeio do dia anterior fazer um videozinho). Uma pessoa desistiu e entrei no lugar depois que todos estavam na água, logo, minha corda enroscou em outro participante e foi difícil desfazer (meu snorkel também entrou água, como nunca tinha acontecido, acredito que seja em razão da velocidade). Deveria ter esperado a próxima rodada. A experiência é incrível. Assim que coloquei o rosto na água vi dois tubarões enormes (mais que o dobro do meu tamanho), mas estavam no fundo. 
 


No fim do passeio colocam na mesa: salada, melão, pão de alho e peixe. Muito bom. Não costumo beber refrigerante, mas comprei um (R$15,00). 
 




 
Passou um passeio que tinha muita gente jovem com o som altíssimo, que deixou todo mundo interessado pela embarcação. O pôr do sol é lindo do barco. 
 
 
 


 
Tendo em vista que era meu último dia, saí para comer algo. Tinham me sugerido a hamburgueria Dom Back. Achei bom o sanduíche.  Pedi um Dom Eugenio (R$64,00). O diferencial é a maionese de coentro - a erva aromática é uma paixão dos pernambucanos, mas não gosto, contudo, aceitei a sugestão. 
 
 



 
Antes avistei um restaurante bonito e estava cheio (Benedita). Decidi me aproximar para ver o cardápio: um nhoque custava mais de R$200,00. Depois vi que é do chef Dário Costa, que participou do programa Masterchef. Não sei se o valor é alterado em razão da alta temporada, pois entrei para ver enquanto escrevo no blog e o valor está inferior no site.

Caminhei pela pracinha - que tinha outras lanchonetes. Parei para tomar um sorvete na Gelato Paradiso. Pedi uma bola pequena com dois sabores: seriguela e cajá (R$30,00).
 
 




 
 
5º dia - retorno

 
Meu voo de retorno era às 9h45. Combinaram de passar às 7:30. Fiquei esperando bastante tempo. O voo da Voepass e da Azul partiam praticamente no mesmo horário, então, a sala de espera fica cheia. O banheiro só tem lugar para uma pessoa. 



Esperei no Aeroporto de Recife de 10h20 até 14h40. Segui para a Sala VIP W Lounge, mas dessa vez tive que aguardar por uns 30 minutos numa fila virtual, pois o ambiente estava superlotado. Aproveitei para fazer um lanche. 
 

 
É possível fazer uma viagem relativamente econômica, pois existem opções com valores razoáveis. Quando me perguntam o que achei, digo que fiquei desapontada. É um local excelente para fazer passeios aquáticos e mergulhos (nesse quesito é incomparável). Aproveitam menos a praia, exceto para fazer ensaios fotográficos (tanto que algumas pessoas correm risco de vida para posar nas piscinas naturais: Buraco do Galego e Lasca da Velha). A vista da Baía dos Porcos é linda, todavia, existem lugares com praias mais bonitas. Prefiro algum destino que tenha praia, mas também outras opções de entretenimento, mas é gosto pessoal.
 

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