Munique, a capital da Baviera
Queria que minha sobrinha tivesse uma viagem inesquecível, então, pensei que a cereja do bolo seria o Castelo de Neuschwanstein, que serviu de inspiração para o castelo da Cinderela, portanto, elaborei um roteiro começando em Paris e terminando em Munique, totalizando 15 dias no verão europeu.
Munique (München) é a capital da Baviera ("Bayern" em alemão ou "Bavaria" em latim) e a terceira maior cidade da Alemanha. O nome significa "Terra dos monges", pois foram os monges beneditinos que se estabeleceram naquela região, em razão da terra fértil. A cidade nasceu oficialmente em 1158. Em 1255 o estado da Baviera foi dividido em dois, quando Munique era capital da Alta Baviera, mas em 1506, quando unificou, passou ser a capital de toda a Baviera.
Há alguns anos estive em Berlim e me apaixonei pela capital da Alemanha, pois aprecio a comida e me encantei com o transporte público, e ainda, as pessoas foram muito educadas e prestativas, mas fui num mês de abril e ainda estava frio.
Comprei a passagem no site da Flixbus: https://www.flixbus.pt/. Custou 25,99 euros. A viagem durou 8:25. Saímos às 1:30 da manhã de Luxemburgo, do estacionamento P+R Bouillon. Foi um desespero, pois o ônibus chegou cheio, ninguém respeitava o lugar
marcado. Só sabia que Giovana teria que ir ao meu lado. Ficamos próximas do banheiro e foi uma longa viagem, sem poder dormir (por causa de
furtos), com o peso da minha sobrinha e ainda estava febril. No caminho, passamos por Estrasburgo, mas estava tão escuro que não pude ver a cidade francesa - que quero conhecer.
O ônibus chegou no terminal central de ônibus (ao lado da estação de trem Hackerbrücke), ZOB Munich. https://www.muenchen-zob.de/en/carriers/. Tinha lido que para entender como funciona o metrô e trem não era tão fácil. Estava tão exausta que peguei o celular e chamei o uber, que deu 13 euros.
Quando estive em Berlim paguei 98 reais na diária de um hotel 4 estrelas, mas, além da desvalorização do Real, Munique é uma cidade bem mais cara. Procurei por hotel próximo à estação central, München Hauptbahnhof, embora tenha lido que a região não parecia tão segura. Não encontrei nenhum hotel minimamente razoável com uma diária abaixo de 600 reais. Fiquei desesperada, já que passaríamos 5 dias.
Resolvi expandir a pesquisa para os bairros próximos, que estivesse dentro da zona branca do metrô. Finalmente encontrei o NYX Hotel Munich by Leonardo Hotels, um 4 estrelas que tinha ótima avaliação no Tripadvisor. Cinco diárias custou R$1.660,00, ou seja, um pouco mais de 300 reais por diária. Felizmente não cobrava por criança, pois tinha um sofá-cama. O hotel era bem novo, tinha uma decoração exuberante com flamingos, leões, zebras, além de ter um enorme grafite na fachada. O quarto não era grande, mas tinha mesa, banco, luminárias, um ambiente para banho e outro com o vaso, armários, cafeteira com cápsulas de café, wi-fi, TV, frigobar.
Antes da viagem, mandei e-mail dizendo que viajaríamos por 9 horas e perguntei se teria possibilidade de fazer o check-in antecipado, mesmo que fosse pago. O check-in estava marcado para as 15h, mas chegamos no hotel às10:40h! Segui até a recepção e perguntei se teria quarto disponível. Quem me atendeu foi uma brasileira, mas simplesmente nos ignoraram. Naquele hotel enorme, com vários hóspedes saindo, impossível não ter um quarto. Me disse que não tinha nada com as mesmas características do que reservamos.Eu ainda estava febril, só queria me esticar.
Deixamos as malas por lá e seguimos para o supermercado mais próximo, que ficava a uns 200 metros, Lidl. Compramos algumas coisas para lanchar, passamos para comprar bebida gelada num quiosque e voltamos para o hotel. Meu amigo queria sair para fazer turismo, mas depois de tantas horas com uma criança deitada no colo sem mexer o braço, precisava de um banho e uns minutos com as pernas esticadas. Só liberam o quarto após às 15 horas! Fomos para o quarto, tomamos banho e estávamos prontos para conhecer um pouquinho do centro da cidade.
Em Munique tem o U-Bahn (metrô), S-Bahn (trem), além de haver opções de VLT e ônibus. Tendo em vista que não tem catraca, é muito importante validar o bilhete antes de entrar no transporte, pois se tiver fiscalização e o bilhete não estiver com a data, pagará multa. Na entrada de cada plataforma tem uma caixa azul, basta inserir até o fundo que receberá um carimbo com o dia e horário. Para comprar a passagem é preciso ver o mapa colorido.
Antes de comprar o bilhete é preciso saber que:
1-Zona Branca = Inner District. É o mais usado pelos turistas, já que engloba as atrações turísticas principais.
2-Branca + Verde = Munich XXL. É uma opção usada para quem vai para o subúrbio.
3-Verde + Amarela + Rosa = Outter District. Para quem fica fora de Munique.
4-Todas as cores = Entire Network. Usada para ir para o aeroporto ou vir dele.
2-Branca + Verde = Munich XXL. É uma opção usada para quem vai para o subúrbio.
3-Verde + Amarela + Rosa = Outter District. Para quem fica fora de Munique.
4-Todas as cores = Entire Network. Usada para ir para o aeroporto ou vir dele.
Uma informação valiosa é que existe bilhete individual ou para grupo (até 5 pessoas), então, para quem viaja em grupo fica mais barato. Fiz a conta e o bilhete em grupo tinha o preço de 2 singles. Combinei com meu amigo que dividiríamos (minha sobrinha ficou de graça). O bilhete diário é o "day ticket" e o de grupo é "group tickets". No bilhete de grupo 2 crianças (de 6 a 14 anos) contam como 1 adulto, com menos de 6 não paga.
Antes da viagem, entrei no site da MVV para simular uma viagem e ver o valor dos bilhetes. No site, ao contrário da máquina que tem na estação, você coloca a estação que iniciará a viagem e a que desembarcará, logo, automaticamente ele classificará se é inner district, munich xxl, etc. Na máquina você tem que escolher o tipo do bilhete. O site mostrava que o single ticket adulto era 2,90, o de criança 1,40, e que o bilhete em grupo pro dia inteiro custa 12,80.
Um dos pontos negativos do hotel era que não ficava tão próximo do metrô ou trem. Tinha a opção do trem Mittersendling ou da estação de metrô Obersendling, linha laranja U3. Na primeira opção cerca de 1,3 km e na segunda cerca de 1 km. Na maioria das vezes optamos pelo metrô.
Seguimos para Marienplatz, que é a praça central da cidade velha e coração urbano de Munique. Ali se encontram prédios neogóticos: Neues Rathaus e Altes Rathaus (nova e velha prefeitura). Foi fundada em 1.158 como mercado central. Em 1.638, o eleitor Maximiliano I mandou erguer a Mariensäule (Coluna de Maria) em gratidão pela cidade ser poupada durante a Guerra dos Trinta Anos. Na época de Natal é montada uma feira.
Visitamos a St. Peter's Church, que é a igreja mais antiga da cidade (construída no século 11). Alter Peter (apelido dado pelos moradores que significada "Velho Peter") tem uma das melhores vistas da cidade. O ingresso para visitar a torre custa 3 euros adulto, 2 estudante e 1 criança. Nós fomos os últimos a subir, depois fecharam a porta. São 299 degraus com difícil trânsito em algumas partes (a gente se encosta na parede já que não dá pra um subir e outro descer simultaneamente). Do alto, a gente tem uma visão 360º da cidade. Abriga o sino e o relógio mais antigo de Munique.
Um pouco adiante passamos pelo Viktualienmarkt - que é uma feira ao ar livre com comidas e produtos da Baviera, além de ser considerado um dos melhores mercados do país. Ali perto acontece a Oktoberfest nos meses de setembro (estávamos em agosto). Em razão do horário, muitas barracas já estavam fechadas.
Resolvemos passar na Eataly, que é uma rede italiana de restaurante, mas ao mesmo tempo é mercado, sorveteria, pizzaria, tudo ao mesmo tempo. Jantei apenas na filial de Nova York, mas tem uma em São Paulo. Meu amigo e minha sobrinha ficaram doidos na área de chocolates e sorvetes, mas consegui convencê-los que era melhor ir num restaurante local com comida alemã.
Passamos diante do restaurante "Haxnbauer", que, segundo consta, tem o melhor joelho de porco da cidade. Bem como pela cervejaria Augustiner Keller, a filial no centro, pois a Biergarten fica perto da estação de trem Hackerbrücke.
E finalmente estávamos na Hofbrauhaus Munchen – a cervejaria mais famosa de Munique. Funciona de 9h à meia-noite. Assim que chegamos, percebemos que não tinha lugar pra sentar, embora o espaço seja enorme, com diversas salas. E não tem lista de espera: vence o mais esperto. Ficamos várias vezes no quase e não queríamos sentar num espaço aberto, pois chuviscava. Finalmente no fim de uma das salas conseguimos uma mesa. O garçom era muito grosseiro, mas meu amigo acha que é estilo. O lado bom: compreendeu tudo que pedimos, inclusive disse a ele que a conta deveria ser separada, pois a criança era minha (fiz isso em quase todos os restaurantes para facilitar na hora do pagamento). As pessoas bebem canecas imensas de 1 litro e - pasmem - o garçom aproveitava o que sobrava dos clientes (muitos copos pela metade). Estava visivelmente bêbado. Uma caneca de 1 litro custa 9,20 euros.
O cardápio estava em alemão, sem versão em inglês. Todas as refeições tinham nomes parecidos (risos). Por sorte, Giovana adora carne de porco. Procuramos por nomes com haxe - pois queria joelho de porco, mas podia ter errado, pois várias opções terminavam com o mesmo sufixo. Escolhi schweinshaxe, que custava 15,50. E meu amigo, como de costume, pediu a opção mais barata do cardápio (achando que era joelho), krustenschweinebraten. O meu pedido de fato era joelho de porco com uma bola de batata (feita de purê), a de Victor era um pernil assado - ele adorou. Giovana provou e disse que estava ótimo. Pedi ainda um Apfelstrudel, um Bretzel (pretzel). Para beber (não gosto de cerveja), pedimos vinho na lista de "weissweine" por 3,90 o copo e uma Coca-Cola para minha sobrinha. O ambiente é bem animado e o local é imperdível, pelo prédio histórico, as músicas (uma banda toca ao vivo no salão principal) e a cultura.
Na saída, passamos na lojinha, pois Giovana queria comprar umas lembrancinhas para a mãe dela, que adora cerveja. Comprou um chaveiro e um ímã de geladeira.
Nos dois dias seguintes, fizemos passeios para fora da cidade: Castelo de Neuschwanstein e Salzburgo (Áustria), que contarei em post apartado.
No quarto dia em Munique, que era um sábado, tive a maior decepção, pois não consegui colocar o roteiro em prática. Sempre quis conhecer a Rota Romântica, mas como é uma viagem que deve ser realizada - preferencialmente - de carro e não dirijo, já ficaria satisfeita em conhecer Rothenburg ob der Tauber - cidade medieval que serviu de inspiração para o cenário de Pinocchio. Meu amigo só dirige carro automático - o que inviabilizou a locação de automóvel, pois um carro simples custava 100 reais a diária, já um automático 600 reais.
Registrei que a cidade ficaria a 2:45 de distância e precisaria fazer 3 baldeações de trem e 3:30 se for apenas 2 baldeações. Não acordamos cedo como precisávamos. Recorremos ao google para traçar a rota e nos indicou que precisaríamos de 4h40 para chegar. Observei que no verão tinha obras em várias linhas de metrô e trem, não sei se foi o caso. Me deu vontade de chorar. Conheci uma menina no Marrocos há anos atrás que mora em Mannheim, 2 horas de Rothenburg, ao comentar que iria, me pediu para avisá-la o dia que tentaria ir me ver. Por sorte, não disse exatamente o dia.
Não tinha plano B, mas como estava chuvoso, não iríamos em um lugar muito distante. Primeiro fomos nos mercados Lidl e no Aldi. Meu amigo e Giovana compraram chocolates para comer e presentear. Eu comprei itens de café da manhã.
Em seguida, saímos para visitar o Englischer Garten München. Primeiro procuramos pelos famosos surfistas de uma cidade que não tem mar. Realmente encontramos uma dezena de homens caindo nas ondas do rio que corta o jardim, o Eisbach.
Não tinha plano B, mas como estava chuvoso, não iríamos em um lugar muito distante. Primeiro fomos nos mercados Lidl e no Aldi. Meu amigo e Giovana compraram chocolates para comer e presentear. Eu comprei itens de café da manhã.
Odeonplatz |
Em seguida, saímos para visitar o Englischer Garten München. Primeiro procuramos pelos famosos surfistas de uma cidade que não tem mar. Realmente encontramos uma dezena de homens caindo nas ondas do rio que corta o jardim, o Eisbach.
O Jardim Inglês existe há mais de 225 anos e parece ser uma paixão dos moradores. É um local bem extenso, tem cachoeira, rio, vasto campo para prática de esportes.
Nosso objetivo era encontrar a Torre Chinesa, que fica no meio do jardim e é uma biergarten (lugar para beber cerveja), a cerveja servida é a da Hofbräu. De repente, começou a chover e os lugares cobertos não estavam disponíveis. Ficamos embaixo de uma árvore, tentando não nos molhar (sei que é errado, pois as árvores são para-raios). Depois que diminuiu, meu amigo foi até o local que comprava comida. Tem catraca para entrar na ilha de refeições, você pega a bandeja e vai até a opção que quer, mas alguém te serve (você não pode escolher a quantidade, é a porção deles). Meu amigo voltou com uma salsicha e uma porção de batata, além de um refrigerante, e disse que gastou 7 euros. Quando fui com Giovana não vi preços, mas ela disse que queria costela. Quase desmaiei quando fui pagar (1 costela + batata + 1 coca) = 27 euros. O pagamento é feito na saída e para levar a caneca de vidro tem que deixar 1 euro de depósito, que depois é devolvido. Enquanto comíamos, um pássaro tentava nos acertar. Que dia!
A chuva ficou muito intensa e vimos que só tínhamos uma opção: o shopping. Seguimos o Shopping center PEP (“Perlacher Einkaufspassage” https://www.pep-muenchen.de/), na estação de metrô Neuperlach Süd (linha U5). Lá tinha a famosa loja de preços baixos: Primark - que estava bem mais barata que em Paris. O shopping cobra para usar o banheiro. Aproveitei para comprar uns produtos na farmácia que minha irmã tinha pedido.
No nosso último dia deixei 2 passeios que poderiam ser realizados - se desse tempo faríamos os dois. Optamos por colher frutas em um dos muitos pomares de Munique. Existe um mapa mostrando quais são as frutas da estação. No período que estávamos tinha: cereja, mirtilo, amora e framboesa. Nos dias de semana não cobram a entrada, mas no sábado 1,50 e domingo 3. Você paga pelas frutas que vai colher. Só cobrou 1 entrada para os três.
Optamos pela rede Hofreiter- Beeren Selberpflücken. Só algumas têm um Beerencafé, as demais apenas o pomar: Feldmoching, Lochhausen e Johanneskirchen. Consta que as duas últimas têm labirinto na época de colheita de milho. Em razão da localização, fomos para Feldmoching que possui banheiro, estacionamento, restaurante e área para crianças. Tínhamos 2 opções para chegar lá: linha U2 direção Feldmoching, descer na estação homônima, ou pegar o trem S1. O google informou que seria melhor ir de trem (a estação é bem deserta), então, achamos que caminharíamos 1km, mas andamos mais de 5km.
Demoramos muito para chegar no lugar, mesmo com o gps, pois saímos numa estação de trem e seguimos por dentro de um parque - Giovana ficou horrorizada porque viu um homem correndo com um fio-dental. Além de ter muitas mulheres fazendo topless - que parece ser comum por lá. Depois seguimos pela estrada, mas disse que estava no sentido oposto. Fica fora de Munique, no limite da região "branca", então, compramos o bilhete Munich XXL.
Não entendemos muito bem como funcionava, mas cobraram um valor na entrada e na saída, como não colhemos só um tipo de fruta, tivemos que pagar mais. E não falavam inglês, então, foi bem complicado, embora um rapaz na fila tenha tentado ajudar na comunicação. Os locais levam suas próprias vasilhas, mas compramos a cesta: 1 euro a grande e 0,50 a pequena.
Chegamos lá, coloquei a canga no gramado, mas depois meu amigo viu que tinha tapetes e almofadas gratuitamente para os clientes. Fui ao banheiro e, em seguida, caminhei até a fila e comprei pizza e limonada. Giovana quis brincar e descansamos por 1 hora, mas poderia ficar ali o dia inteiro. Tinha muitas famílias com crianças.
Saímos de lá por volta das 15h e queríamos ir ao primeiro campo de concentração da Alemanha, que é Dachau. Embora estivesse a 11km, teríamos que voltar ao centro de Munique, não tinha um transporte direto pra lá. Quando chegamos no centro, percebemos que não daria tempo, pois o local fecha às 17h.
Meu amigo estava com diarreia por conta das cerejas que comeu desesperadamente. Eu e Giovana decidimos ir até uma piscina pública. A mais próxima era a Naturbad Maria Einsiedel. Munique tem várias piscinas públicas (o valor da entrada é 4.60 euros). Fomos na piscina que utiliza a água do rio. O povo troca de roupa ali mesmo, nem precisa de banheiro. Infelizmente só tivemos 1 hora até o local fechar e já estava um pouco frio. Fica muito próxima do zoológico.
No térreo do nosso hotel tinha uma hamburgueria da moda: Hans im Glück - Burgergrill. Decidamos lanchar antes de descansar, pois sairíamos de madrugada. Como era o último dia, nos demos a esse luxo, pois cada hambúrguer custava 15 euros.
Coloquei o relógio para despertar às 2:30, pois nosso voo sairia às 7h, como costumo chegar 3 horas antes, seria interessante sairmos até, no máximo, às 3h, pois o trem levaria 1 hora do centro ao aeroporto. Qualquer voo que sai muito cedo é complicado, mas não tínhamos outra opção. Foi o caos!
Só acordei 3 horas e todos estavam dormindo. Surtei no quarto, liguei as luzes, chamei Giovana, meu amigo levantou. Todo mundo se arrumando. E já tinha passado das 3h30. Descemos para fazer o check-out e não tinha ninguém. Esperamos uns 30 minutos até alguém aparecer. Normalmente o trem pro aeroporto passa em Hauptbahnhof, tanto a linha S1 quanto a S8, que funcionam a noite toda (as demais linhas só a partir das 6h), mas o google informava que teríamos que ir pra outra estação.
Meu amigo pediu uber até a outra estação, que não ficava tão longe. De repente, estávamos há muito tempo no carro e nada de chegar. Ao pegar o mapa vimos que estávamos muito distante, o motorista, com aparência de turco, disse que ali era onde pedimos - no meio do nada. Numa escuridão. Voltamos pro carro e ele só entendia que era o trem o do aeroporto. Nos deixou na estação Trudering!!! Fora de Munique, no sentido oposto do aeroporto. E aquela estação não funcionava naquele horário.
Fiquei fazendo as contas quanto gastaria em 2 passagens de volta e deu vontade de chorar. Meu amigo percebeu que a internet do celular dele tinha acabado. Quando deu 5:30h consegui chamar um uber (ativei a internet um pouco depois que ele) e fomos rezando para que conseguíssemos despachar a mala. A corrida custou 62 euros, mais de 350 reais! Chegamos às 6h e conseguimos. Foi o maior susto - durante uma viagem - que já tive!
No retorno, meu amigo percebeu que os 100 euros cobrados no cartão de crédito a título de depósito no hotel foram efetivamente cobrados, então, mandei um e-mail e fizeram o estorno.
No retorno, meu amigo percebeu que os 100 euros cobrados no cartão de crédito a título de depósito no hotel foram efetivamente cobrados, então, mandei um e-mail e fizeram o estorno.
Munique em si não tem muitos atrativos para quem não ama cerveja (ou mesmo o time de futebol da cidade), mas é um local que permite muitos passeios bate-volta (principalmente se locar um carro): Füssen, Salzburgo, Legoland, Dachau, Lindau, Nuremberg, etc.
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