Lisboa – última parte
Assim que retornamos de Sintra, decidimos entrar no “Mercado
da Figueira”, localizado na Praça da Figueira, que tem produtos com aparência gourmet
e muitos vinhos. Tinha um especialista que nos deu algumas provas e nos ensinou sobre os tipos de vinho do porto existentes: branco, ruby e tawny. Compramos
vinho e ginginha (bebida típica feita com a ginja, fruta parecida com
a cereja).
No dia anterior, planejamos ir ao
Bairro Alto, para conhecer a noite lisboeta, mas dormimos. Como era o
penúltimo dia, chegamos no apartamento, descansamos um pouco e nos arrumamos
para seguirmos para o bairro mais boêmio da cidade.
Atravessamos a Praça da Figueira
e a Praça Dom Pedro IV, já passava de meia-noite, mas as ruas, apesar de
povoadas por alguns moradores, pareciam seguras. Aos pés das escadas que levam
ao Bairro Alto, paramos para experimentar uma iguaria etílica: a ginginha,
na “Ginginha do Carmo”.
O ambiente é apenas uma porta com um balcão. O atendimento não é dos melhores,
mas a bebida deu uma bela aquecida.
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Arte nas paredes do Bairro Alto |
Subimos algumas escadas e
finalmente chegamos numa área bem agitada com muitos restaurantes e bares. As
ruas são alegres e repletas de arte urbana. Em algumas praças avistamos vários
adolescente reunidos. Um turista sugeriu a “Casa da Índia”, para quem aprecia a
comida típica portuguesa, mas continuamos caminhando e decidimos entrar no “Bardo Ricardo”. Um bar rústico, porém aconchegante, que servia frios e vinhos, entre outros petiscos.
Optamos pela sangria de vinho branco (clericot) acompanhada por um prato com jamón
(presunto) ibérico e queijo Serra da Estrela (delicioso).
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Menu da "Casa da Índia" |
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"Bar do Ricardo" |
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Bairro Alto |
Decidimos terminar o tour do elevador
de Santa Justa, pois, em razão da chuva, só tínhamos subido e não
aproveitamos o mirante, que está incluído no valor do bilhete. No retorno,
perguntamos a um taxista se normalmente cobram pelo taxímetro (em razão do
golpe na chegada). Ele nos deu um cartão com o número para chamar o táxi.
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Interior do elevador |
Para finalizar nossa passagem por
Lisboa, escolhemos um restaurante próximo e bem avaliado: Claras em Castelo.
É bom ressaltar que tem poucos lugares, portanto, é preciso um pouco de
paciência. Meu amigo não queria esperar, pois não gostou do atendimento do
dono, um francês cheio de graça (poderia dizer que é grosso em alguns momentos). As lulas recheadas estavam boas, porém, um pouco salgadas.
Na hora combinada, às 19h, o táxi
estava aguardando no Largo São Cristóvão, próximo ao Beco das farinhas, e
cobrou pelo taxímetro: 9 euros! Boa dica para não ser enganado.
Lisboa reserva uma série de
facilidades para os brasileiros. A principal, por óbvio, é o idioma, mas temos familiaridade com a comida, com alguns hábitos. Não se tornou um dos meus destinos
preferidos na Europa, no entanto, é uma boa pedida para que voa TAP e tem a opção de fazer
o “stopover” gratuito.
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Os belos azulejos portugueses |
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