2 dias em Budapeste

A passagem Viena-Budapeste – de trem rápido (de railjet são 2h37) - foi comprada no site http://www.oebb.at/en/ e custou 29 euros. O trem era excelente, com wi-fi e tomada para carregar o celular.


Na análise dos hotéis, verifiquei que a cidade é barata, me levando a cogitar, num primeiro momento, a possibilidade de ficar num hotel 5 estrelas, que custaria 250 reais a diária, mas depois, pensei bem, e optei por um hotel boutique bem avaliado no Tripadvisor: ROOMbach Hotel Budapest Center.

O quarto era pequeno, mas com camas confortáveis, o wi-fi era bom, a TV era smart, o café da manhã era ótimo. Os funcionários são super atenciosos. Não ficava próximo de uma estação de metrô (para caminhar com malas), portanto, solicitei, via e-mail, que enviassem um táxi até a Estação Keleti, onde chegaríamos.





O hotel me avisou que a corrida sairia por 2.000 HUF (cerca de 20 reais, na época) e o motorista nos esperaria embaixo do quadro com os horários de chegadas e partidas. A moeda da Hungria é o Florim húngaro.

O taxista estava esperando com uma placa e seguimos para o lado de fora da estação, quando, de repente, decidi perguntar se aceitaria Euros. A resposta foi: não. Pedi alguns minutos e corri para a estação, objetivando realizar o câmbio para poder pagar a corrida.

Em poucos minutos, estávamos no hotel. Deixamos as malas, pegamos um mapa e decidimos andar até o Mercado Central de Budapeste - cerca de 1km. O prédio foi projetado por Gustaf Eiffel, o mesmo arquiteto da famosa torre parisiense.

 


O mercado é enorme e tem dois pavimentos. No primeiro, encontramos muitas frutas, legumes e carnes, já no segundo, roupas, bonecas, suvenires...
 
A páprica está por toda parte.



Aproveitamos para experimentar uma iguaria húngara: o lángos. Parece uma pizza, mas o sabor é bem diferente. Existem várias opções de coberturas, salgadas e doces. Optamos pela tradicional, com sour cream e queijo ralado. É uma delícia.

No mesmo corredor, paramos para degustar o digestivo húngaro: unicum. É horrível! Bebida alcoólica forte e amarga.


Na saída do mercado, apreciamos o belo visual do Rio Danúbio, que separa as cidades de Buda e Peste.

Pensamos em pegar o bonde para voltar, pois começou a ventar muito, mas, novamente, caminhamos. 

Após banho e descanso, saímos para jantar. Optei novamente pelo lángos, que não estava bom dessa vez. Victor escolheu uma sopa tradicional húngara: o goulash. Decidimos caminhar pela cidade, que tem seus prédios públicos muito bem iluminados.




Seguimos caminhando até o famoso Parlamento húngaro. Andamos uns 3 km e não tivemos fôlego para atravessar a ponte e ter a melhor vista da construção.

Uma atividade era certa no roteiro: ir a uma termas (são várias piscinas quentes, em ambientes abertos ou fechados, para  pessoas de todas as idades). As mais famosas são Termas Szechenyi e a do Hotel Gellert. Optei pela primeira.

No dia anterior, meu amigo Victor não estava certo que iria, mas acordou e optou por mais uma aventura.

O metrô deixa na porta, basta descer na estação Széchenyi. Aqui vale uma dica preciosa para andar de metrô: compre o bilhete de 24 horas! Li que muitos turistas compram o de 1 corrida, a opção mais barata, que não dá o direito de mudar de linha. Existe ainda o de 1 corrida que dá a opção de mudar de linha. Os fiscais ficam atentos e entram nos vagões só para controlar esses bilhetes!

Assim que compramos nossos bilhetes, guardamos na bolsa, depois de algumas estações e de fazer a baldeação entre duas linhas, entraram dois fiscais. Entendemos que queriam ver os bilhetes. Como era de 24 horas, ficaram frustrados. Viraram e se depararam com um casal que falava francês e eis que estavam com o bilhete que não garantia a mudança de linha! teve uma grande discussão e foram retirados do vagão. Existe uma multa bem alta (mais de cem reais). É interessante ressaltar que é um dos metrôs mais antigos da Europa, pois foi construído em 1896.

Ficamos um pouco perdidos quando chegamos em Szecheny, pois existem vários pacotes. Alguns incluem spa, massagem, etc. Para adquirir os pacotes mais simples tínhamos que entrar por outra porta. Chegando lá, optamos por banho nas termas com um vestiário individual, custou 5000 HUF. E alugamos as toalhas (também há a opção de roupão, mas a maioria das pessoas levam de casa).
 
Cabine individual que é aberta por uma pulseira colocada no braço na entrada.




Queríamos ficar o dia inteiro, pois, embora o dia estivesse ensolarado, fazia 8 graus e as piscinas tinham temperaturas que variavam entre 36 e 32 graus! Ficamos um pouco em cada piscina, depois seguimos para o letreiro "Budapeste", que fica na Praça dos Heróis, e voltamos para o hotel.



Saímos para comer num recente polo gastronômico da região ao lado do hotel: Gozsdu Udvar. É um lugar super charmosos com culinária para todos os gostos. Resolvemos comer um hambúrguer com batatas rústicas no Bistro Cochon. O lanche estava excelente!




Voltamos para o hotel e uma amiga do Victor, de Budapeste, queria encontrá-lo para um café. Como estava deitada, decidi não ir, pois o nosso voo sairia às 3h da madrugada. Tomei um banho e fiquei aguardando o horário que o táxi viria nos buscar.

O aeroporto de Budapeste fica bem distante, mas o táxi foi barato. E o mais importante para um aeroporto: tem wi-fi grátis!

Budapeste não agrada no primeiro momento, mas depois vamos apreciando os detalhes. É um lugar seguro - muito mais que imaginava de uma cidade do leste europeu! Precisava de mais tempo para conhecer os pontos turísticos. E o melhor: é uma cidade barata.

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Experiências incríveis!