Phi Phi Islands. Bem-vindo ao paraíso!
Quem disse que é fácil chegar ao paraíso? As ilhas Phi Phi (compostas por Phi Phi Don, que é a ilha com infraestrutura, e Phi Phi Ley) ficam no Oceano Índico e é o lugar mais lindo que já apreciei. Saí do hotel em Bangkok e segui em direção ao Suvarnabhumi
International Airport, agora pagando um preço justo pela corrida de táxi, 200 baht.
Chegando ao paraíso |
Comprei passagem para Krabi pela Thai Airways (as pesquisas foram realizadas no site skyscanner.com.br), excelente companhia aérea tailandesa. Ida e volta custou aproximadamente R$400,00. Para chegar a Phi Phi é possível voar para Krabi ou para Phuket (região mais sufocantemente turística, segundo relatos), e ainda, para quem dispõe de tempo, é possível ir para aquela região de ônibus ou trem.
Cheguei ao aeroporto no último minuto do check-in. Sou toda metódica, mas esqueci de conferir o horário do voo, que era uma hora mais cedo que esperava. Depois de uma longa corrida, consegui embarcar. O voo durou um pouco mais de 1 hora e lá estava no aeroporto de Ao Nang.
Havia duas opções para chegar ao porto, de onde sairia o barco para a ilha: ônibus ou táxi. Optei pelo ônibus, que foi a maior cilada da história. Paguei o valor no guichê e segui para o transporte, com outros turistas. O ônibus, do nada, deixou num lugar distante de tudo, uma agência de turismo, e foi embora!
É preciso saber os horários dos barcos em direção a Phi Phi, pois saem 3 vezes ao dia. A agência queria cobrar 1.000 baht pelo tíquete do barco, todavia, sabia que o preço era de 400 baht e me recusei a pagar, saindo de lá em busca de uma solução. Negociei com um tuk tuk (foi o pior momento na Tailândia) e finalmente cheguei no porto.
O ônibus com o truque para pegar turistas desprevenidos |
A viagem até Phi Phi dura 2 horas. O barco vai lotado de turistas. Pense numa pessoa que odeia sol e raras vezes vai à praia. Essa mesma pessoa de queixo caído e completamente apaixonada pela paisagem. Essa pessoa sou eu.
Monkey Beach |
A hospedagem na Tailândia é baratíssima, no entanto, Phi Phi foge à regra. Procurei um hostel, próximo ao porto, para 2 dias. A localização é ótima, mas não tinha elevador e precisava fazer um depósito para ficar com o cartão que abriria a porta a partir das 19 horas. No entanto, tinha excelente conexão wi-fi e ar-condicionado.
A ilha é encantadora e segura. Um fato curioso é que a maioria dos habitantes professam a religião muçulmana, enquanto o resto do país é budista. O chamado para oração vinha do minarete da mesquita e era bem emocionante.
É um local muito turístico, portanto, encontrará pessoas de qualquer lugar do globo. Em outubro, em tese, ainda é mês de monções, contudo, só ocorria uma chuva passageira no fim da noite.
Cheguei e coloquei o biquíni para desfrutar as delícias da natureza. Primeiro fui ao lado da ilha com o mar mais fundo e de cor escura, depois atravessei para chegar no lado mais raso e claro, onde vi o anoitecer mais lindo da minha vida.
Olha a cor do céu! |
Vista do Stones Bar |
No dia seguinte, após tomar um belo café numa padaria próxima, segui para caminhar pela ilha. Comprei todas as frutas que encontrei pelo caminho e fiz um piquenique na areia. Poderia ter ficado ali pelo resto da vida. Areia branquinha, água morna, mar azul, frutas e uma paz transcendental.
As frutas sempre estão presentes nos meus relatos. Experimentei a fruta com o odor mais insuportável (proibida nos hotéis e aeroportos), durian, contudo, não achei ruim, o cheiro é melhor que o da jaca (amo), mas o sabor não é tão bom. Algumas frutas sequer consegui descobrir o nome. Comi o mangostin (já tinha provado por aqui), santol, rambutan (parecida com a lichia) e outras.
Comendo durian |
No ano de 2004, a região foi destruída pelo tsunami que matou cerca de 230 mil pessoas. O trágico evento foi relatado no filme "O impossível". Portanto, sempre verá uma placa indicando a rota de fuga para tal evento natural.
Para conhecer o conglomerado de ilhas, vá a qualquer agência (abundantes no local) e contrate o serviço de um barqueiro, que te levará de long tail (embarcação tipicamente tailandesa). Custa aproximadamente 1.400 baht. Serviço que dividi com um amigo.
A primeira parada foi na ilha dos macacos, que, como o próprio nome diz, tinha incontáveis macacos. Depois seguimos em direção à ilha mais famosa da região, Maya Bay, que foi cenário do filme com o Leonardo DiCaprio, A praia. Precisa pagar 200 baht para entrar na ilha, já que é um espaço de preservação ambiental.
Maya Bay |
Volta pro mar, oferenda! hahaha |
O barqueiro, atendendo a pedido, parou no meio do oceano, para apreciação do pôr do sol, caiu uma chuva fina e apareceu um arco-íris. Tudo corroborou para que os elementos visuais jamais sejam esquecidos.
No último dia, acordei às 6 horas e segui para Phi Phi View Point, do alto da montanha é possível ver toda a ilha. Embora não seja bem sinalizado, após um início frustrado, encontrei a escadaria para o cume. Você subirá 300 degraus e seus olhos serão recompensados.
Antes de pegar o barco, uma parada estratégica no restaurante próximo ao hotel: Italiano Bar and Restaurante. O ambiente é agradável e a comida é boa.
Khao Pad |
Spring rolls |
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