Florença (bate-volta)
Firenze ou Florença é a capital da Toscana. Foi o berço do Renascimento italiano e tem algumas das obras mais lindas de todos os tempos. É preciso cuidado para não se entregar à Síndrome de Stendhal.
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O site do hotel que me hospedei (em Roma) oferecia alguns passeios bate-volta: Tivoli, Via Ápia, Firenze, entre outros. O passeio, sem guia, custava 80 euros (o mesmo preço da passagem de trem). Acabei reservando por e-mail (sem guia).
O que não avaliei: o tempo da viagem de trem era infinitamente menor que de ônibus e, na primeira opção, faria tudo no meu tempo. A viagem de ônibus durou 4 horas (paramos em Fabro, na região de Umbria) e o guia, Chiara (falava vários idiomas, entre eles, português), foi contando a história de Roma até a Toscana (em espanhol e inglês).
Não aconselho um bate-volta para Florença, pois é uma cidade com infinitas obras de arte para fruir, no entanto, sempre quis conhecer dois museus: a Galleria dell'Accademia e a Galleria degli Uffizi. Estando tão perto, como poderia resistir? Ainda mais sem saber quando voltarei na Itália...
Tentei comprar nos sites oficiais, mas, para minha surpresa, não encontrei os tíquetes. Então recorri a outro site de tíquetes, http://www.tickitaly.com. Escolhi os horários dos dois museus e comprei. A compra online facilita muito: não precisará enfrentar a enorme fila da Uffizi (acredite, é enorme). Não encontrei os tíquetes no site oficial, pois era a semana da cultura, com todos os museus gratuitos (não descobri antes).
Não sabia a duração da viagem (calculei 2 horas e meia) e comprei os tíquetes para horários que não estava na cidade. Mas não tive qualquer problema para trocá-los (talvez pela gratuidade naquela semana).
Chiara me avisou: esteja na Igreja Santa Croce às 17h e me deu um mapa de Florença. Ainda bem que o lugar é pequeno, pois tive apenas 4 horas e meia para fazer tudo o que eu queria. Corri muito, mas consegui.
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Fila para Uffizi |
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Igreja Santa Croce |
Primeira parada: Uffizi. Antes de entrar na Uffizi, comprei alguns pinóquios para minha sobrinha (o Pinocchio é originário da Toscana) com o vendedor na rua que é simplesmente o homem mais bonito que já vi. A fila era enorme, mas rápida. Em razão do tamanho do museu, talvez seja a maior aglomeração que presenciei, sim, supera o Louvre. As obras mais festejadas são as do Botticelli, com centenas de pessoas na frente da Primavera e O nascimento de Vênus - é proibido fotografar no interior das galerias. No entanto, existem tantas outras telas maravilhosas, principalmente as do Caravaggio (Baco e Medusa).
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Vista da janela da Uffizi |
Davi na Accademia. Não podia fotografá-lo. Li que voltaram a permitir a fotografia na galeria. |
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Réplica do Davi diante do Palazzo Vecchio. |
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Hércules e Caco |
Palazzo Vecchio |
A igreja mais bonita do mundo está em Florença: Basílica di Santa Maria del Fiore (ou Duomo). A cúpula é uma construção do Brunelleschi. Dentre tantas peças que causam deslumbramento, há algo imperdível: a Porta do Paraíso (nome dado por Michelangelo) no Batistério de São João, obra de Lorenzo Ghiberti.
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O Duomo de Brunelleschi |
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